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Editorial

Meningite: doença pode e deve ser prevenida com vacinas

As coberturas vacinais têm diminuído frequentemente em todo o País e, no Estado, isso não é diferente

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A Campanha de Multivacinação ocorre neste ano de 2023 em datas diferentes de acordo com a definição de cada Estado. No Paraná, a mobilização acontece a partir do dia 14 de outubro com o Dia D marcado para o dia 21 do mesmo mês. A campanha se faz necessária especialmente em uma época em que parte da sociedade não dá a devida importância para as vacinas em todas as fases da vida. Um exemplo disso são os dados referentes à meningite.

Na quinta-feira, dia 5, foi o Dia Mundial de Combate à Meningite, doença que é endêmica no Brasil e merece atenção dos órgãos de saúde para realizar alertas e ações de enfrentamento.

Somente neste ano, o Paraná registrou 948 casos e 64 mortes por meningite. E, vale lembrar, a doença pode ser evitada por vacinas, gratuitas e disponíveis nas Unidades Básicas de Saúde. As coberturas vacinais têm diminuído frequentemente em todo o País e, no Estado, isso não é diferente. Desde 2015, o Paraná não atinge a cobertura vacinal preconizada pelo Ministério da Saúde, que é 95%. Em 2022, atingiu 85,71% de cobertura para a vacina Meningocócica C. Este ano, o dado parcial mostra que o Estado atingiu 88,76% do público elegível para essa vacina.

Muitos dos que não valorizam as doses vacinais não vivenciaram e não conhecem os surtos que o País já enfrentou ao longo de sua história. Entre 1971 e 1976, o Brasil enfrentou uma de suas mais graves crises de saúde pública do século 20, a epidemia de meningite meningocócica. Na época, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) ainda estava no início.

Portanto, que a população tome consciência sobre a importância dessas e de outras vacinas para que a mobilização ocorra não só nos períodos de campanhas como também em outros meses do ano. 

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