A cada dose aplicada da vacina contra a Covid-19, uma gota se direciona a um mar de esperança que surgiu em toda a sociedade em relação à superação da pandemia através da ciência. Na quinta-feira, 22, mais um lote com 205.200 doses de imunizantes foi repassado pelo Ministério da Saúde (MS) ao Paraná, entre as vacinas 166 mil doses da AstraZeneca/Fiocruz e 39.200 da CoronaVac/Butantan.
Assim que chegam ao Aeroporto Afonso Pena, em São José dos Pinhais, as vacinas são encaminhadas ao Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, sendo posteriormente separadas em números pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) para cada região do Estado. Após isso, um caminhão fica responsável por conduzir os imunizantes à 1.ª Regional de Saúde (1.ª RS) de Paranaguá, que distribui as vacinas para os sete municípios da região.
Na época em que vivemos, nunca se deu tanto valor para a vacina e a ciência. A pandemia trouxe muita tristeza, com morte e dor para os que aqui ficam, mas também reforçou o valor que o contexto científico tem para a sociedade moderna. Quando um vírus desconhecido surge, contaminando e matando milhões, são os cientistas que dedicam suas vidas para que uma vacina surja. E surgiu, cerca de um ano após o início da pandemia. E não foi só uma, foram várias.
Na era das redes sociais, a informação falsa possui, muitas vezes, um potencial destrutivo enorme, inclusive na saúde e na vida das pessoas. Prova disso são as “fake news” em torno das vacinas contra o Coronavírus. Muitos deixaram ou deixam de ir atrás do imunizante, acreditando em bobagens difundidas com sensacionalismo e mentira. Não se mistura ciência com política. Não se coloca a opinião na frente do que é fato. Defenda a vacina, defenda a ciência, dê valor ao Sistema Único de Saúde (SUS) e aos profissionais de saúde que, apesar de todas as dificuldades, seguem imunizando diariamente milhares de brasileiros, incluindo moradores no litoral, com a vacina contra a pior pandemia da era moderna.
