conecte-se conosco

Editorial

Litoral e o combate ao Aedes aegypti

No litoral do Paraná, o aumento dos casos de dengue chama a atenção, foram 446 a mais do que na última semana

Publicado

em

editorial

Toda semana, a Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) divulga o boletim que mostra a situação dos registros de dengue, zika e chikungunya nos 399 municípios. No litoral do Paraná, o aumento dos casos de dengue chama a atenção, foram 446 a mais do que na última semana. Os municípios de Paranaguá e Matinhos saem na frente com os maiores números de pessoas infectadas. No entanto, uma outra informação do boletim desta semana faz um alerta quanto a chikungunya que, até então, não tinha sido registrada na região.

Guaratuba registrou o primeiro caso da doença no litoral do Paraná nesse período epidemiológico definido pela Sesa, que teve início em agosto de 2022 e se estende até julho deste ano em relação as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. O boletim não índica se o caso de Guaratuba é autóctone ou não, ou seja, se a doença foi contraída na cidade. O município tem outras quatro notificações em investigação.

Independente disso, o combate ao mosquito deve continuar com ações e estratégias mais frequentes para que a região comece a apresentar alguma melhora quanto a diminuição do número de casos. As prefeituras têm realizado mutirões de limpeza, em parceria com a Defesa Civil, para retirada de entulhos e objetos que possam acumular água nas residências, assim como para orientar a população sobre a importância da adoção de medidas preventivas.

É preciso reduzir a incidência da doença nos municípios do litoral para evitar uma epidemia e a sobrecarga nos atendimentos de saúde da rede pública e privada. O controle das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti deve ser uma missão de toda a população e dos órgãos de saúde, especialmente neste momento em que se registra, semanalmente, o aumento dos casos e a alta incidência do vetor em várias regiões do Estado.

Em alta

plugins premium WordPress