Editorial

Educação Patrimonial: construir, aprender e compartilhar a história de cada cidadão

“Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”.

“Um povo sem memória é um povo sem história. E um povo sem história está fadado a cometer, no presente e no futuro, os mesmos erros do passado”. O pensamento da historiadora Emília Viotti da Costa faz um alerta que ainda é bastante pertinente à atualidade para que a história, através de suas manifestações culturais, sociais, artísticas e outras vertentes, não se perca e não esteja restrita a ser escrita, literalmente, apenas nos livros.

Em Paranaguá, uma oficina que está com inscrições abertas na Secretaria de Cultura e Turismo, abordará neste mês, a importância do patrimônio histórico através da educação patrimonial, a qual reunirá temas como memória e história, arte e arquitetura, passado e presente. Ou seja, uma preocupação do setor histórico que reflete diretamente em toda a sociedade, a qual é ladeada por um conjunto urbano histórico de relevante riqueza cultural no Paraná.

Paranaguá foi o primeiro núcleo urbano a se formar no Estado. O Centro Histórico da cidade foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2009, em função de importantes exemplares da arquitetura colonial brasileira.

E por isso, é preciso que os moradores repensem como essa história é fundamental para a construção da história particular de cada um. Afinal, uma gíria, um ditado popular cultural, uma receita regional, uma rua, um casarão histórico, tudo isso faz parte do patrimônio cultural brasileiro, segundo a Constituição Federal de 1988.

E a educação patrimonial, a qual será abordada na cidade, constitui-se de todos os processos educativos que têm como foco justamente o patrimônio cultural.

É importante ressaltar que sempre que as pessoas se reúnem para dividir conhecimentos, compartilhar, conhecer melhor, entender e transformar a realidade de um local faz parte de uma ação educativa. E mais: quando tudo isso é feito levando em conta algo sobre patrimônio cultural, então se trata de educação patrimonial.

Portanto, é hora de construir, aprender, compartilhar e viver a história patrimonial e cultural da cidade mãe do Paraná. E, aqui, vale para todos: Poder Público e sociedade civil, pois o forte de Paranaguá, que é seu patrimônio histórico, precisa de atenção e cuidados. Valorizar um patrimônio é valorizar cada segundo de uma história construída pelo seu povo.

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