Após o primeiro caso da varíola dos maciços ser confirmada no Paraná no último domingo, o Estado registrou o segundo caso da doença na quarta-feira, 6. A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) investiga outros oito casos suspeitos em regiões distintas, por meio do envio das amostras ao laboratório de referência para casos desta doença, em São Paulo.
Até que o resultado seja concluído e comunicado às autoridades competentes, cabe aderir às medidas para evitar novos contágios. O protocolo de atendimento já foi formulado e divulgado pela Sesa e todos têm acesso ao material pelo site da Secretaria. Ainda que as orientações sejam específicas para trabalhadores de saúde, o material traz informações importantes e detalhes que possam ser relevantes para a sociedade como um todo. Uma delas é que a varíola dos macacos, ou monkeypox, como é chamada, pode ser confundida com varicela ou sarampo. No entanto, há sintomas mais característicos que podem chamar a atenção e indicar para a nova enfermidade.
A busca de conhecimento sobre problemas que impactam na saúde da sociedade é válida, principalmente porque a população tem papel fundamental no controle das doenças. A varicela é o sarampo, por exemplo, podem e devem ser prevenidas com vacinas. As doses estão disponíveis gratuitamente em todas as unidades básicas de saúde e devem ser tomadas de acordo com o programa nacional de imunização.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), somente neste ano, entre os dias 1º de janeiro e 15 de junho, 2.103 casos confirmados da varíola do macaco foram relatados em 42 países, e uma morte. Hoje, os casos já passam de 7 mil em todo o mundo.
Dessa forma, a exemplo da Covid-19, a prevenção é o melhor caminho para que mais pessoas não sejam acometidas pela doença. Mais uma vez é importante a higienização das mãos, lavando-as com água e sabão ou utilizando álcool gel, hábitos que não podem ser deixados de lado.