Editorial

As doenças e o impacto no turismo regional

O recente caso de febre amarela no litoral do Paraná acendeu um alerta entre a população e autoridades de saúde do Estado.

O recente caso de febre amarela no litoral do Paraná acendeu um alerta entre a população e autoridades de saúde do Estado, pois a meta agora é evitar que a região enfrente problemas que são bastante conhecidos, sobretudo, pelos moradores em Paranaguá.

Em um passado recente, Paranaguá viveu uma epidemia de dengue, a qual afetou inúmeras famílias parnanguaras de diferentes formas, desde a mais trágica, com a irrecuperável perda de entes queridos, até as mais fáceis de serem contornadas como queda no movimento em comércios e movimentação turística na cidade.

Agora, uma das primeiras medidas, a qual foi bastante necessária e acertada, foi o fechamento de parques estaduais e trilhas, isso corresponde a afirmar que não poderá haver visitação nessas localidades por tempo indeterminado, o que certamente acarretará em queda na movimentação turística no litoral.

A cada novo surgimento de doenças que poderiam estar controladas entre a população, quem perde é a própria região, que sofre com a publicidade negativa e déficit na arrecadação, quando poderia estar galgando novas conquistas, principalmente no setor econômico, o que favoreceria o desenvolvimento da cidade, inclusive gerando mais emprego e renda.

É sempre válido se ressaltar que para se combater doenças como dengue e febre amarela, é imprescindível o envolvimento direto da população, pois se trata de vetores que se proliferam rapidamente em meios favoráveis e Paranaguá, infelizmente, está sendo há algum tempo um desses meios, porque uma parcela da população não adota as posturas de combate, com limpeza e cuidados adequados na própria residência, além de, em muitos casos, disseminar informações falsas ou mesmo acreditar em boatos infundados a respeito na ineficiência da vacinação para o efetivo combate a esses males que vêm assustando ano após ano os moradores e visitantes locais.

Paranaguá não pode ficar mais à mercê desses problemas. É preciso que cada cidadão faça a sua parte em se tratando do combate a doenças que afetam sobremaneira a população e a cidade como um todo.  

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