Na terça-feira, 24, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo boletim sobre a situação da dengue em Paranaguá. Segundo os dados, Paranaguá não apresentou aumento de casos confirmados na última semana, entretanto há 215 pacientes do município sendo investigados com relação ao diagnóstico da dengue. Apesar de estarem longe dos dados epidêmicos de 2016, que causou a morte de dezenas de moradores, os índices demonstram que o alerta deve ser contínuo.
Outro número preocupante é o fato de que Paranaguá, segundo a Sesa, é considerado um município em infestação do Aedes aegypti. Nesta esfera, chegamos a um ponto crucial, é necessário haver responsabilidade da população para eliminar criadouros do mosquito transmissor da dengue. A maioria dos locais de proliferação, segundo o boletim, é composto por lixos em geral, recipientes e até mesmo caixas d’água localizadas nas residências. Ou seja, mais do que a ação obrigatória do Poder Público, é necessário que a sociedade some forças nesta luta incessante contra a dengue.
Assim como na pandemia da Covid-19, falar que a responsabilidade para combate e prevenção à dengue é conjunta entre Poder Público e sociedade é dizer o óbvio. Mas é necessário esforço repetitivo para que a saúde coletiva e individual prevaleça. Nesse sentido, a Folha do Litoral News jamais deixou de informar cidadãos sobre a dengue nos últimos anos, sobre a Covid-19 nos últimos meses e qualquer questão com relação à saúde pública desde sempre. Mais do que uma obrigação, fazer isso é algo que vai de acordo com a ética jornalística tão necessária em tempos de fake news e discursos de ódio.
A dengue continua existindo, assim como a Covid-19, e deixar de alertar a população quanto aos seus riscos é ser irresponsável jornalisticamente. O jornalismo cidadão, construindo pontes entre a sociedade para o bem-comum, é um alicerce da Folha do Litoral News.
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