TRE-PR realiza reunião com parceiros do projeto Gralha Confere

O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná – TRE-PR, através da Secretaria de Comunicação Social (Secom), realizou na tarde de terça-feira, 30, uma reunião por videoconferência com representantes das mais de 50 entidades parceiras do Gralha Confere, para alinhar as ações de combate à desinformação nas eleições no estado. 

O projeto da Justiça Eleitoral paranaense, conduzido por servidores concursados, em parceria com as principais instituições públicas e privadas do Estado, incluindo as forças de segurança.

Participaram do encontro o presidente do TRE-PR, desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, e o diretor-geral do Tribunal, doutor Valcir Mombach, assessores de comunicação, portais e mídias sociais dos veículos e entidades parceiras, como a Folha do Litoral News que é uma das signatárias do projeto. 

As checagens baseiam-se em dados oficiais. Em caso de falhas ou omissões onerosas à apuração da verdade, corrige a informação de forma transparente e célere. As alterações realizadas em checagens já publicadas serão mencionadas, com o registro do dia, hora e motivo da retificação, ao final de cada postagem.

A Secretaria de Comunicação Social do TRE-PR apresentou os principais destaques do Gralha Confere, bem como como está sendo realizada a divulgação de conteúdos e o combate à desinformação nas eleições deste ano.

O presidente do TRE-PR, desembargador Wellington Emanuel Coimbra de Moura, participou da reunião e enfatiza a importância do combate à desinformação. “É um prazer estar com os nossos parceiros, pois esta é uma eleição atípica, e logicamente sem a participação dos senhores esta nossa eleição não teria êxito.  Então gostaríamos de agradecer cada um dos senhores pelo empenho, pela luta contra a desinformação que é uma luta desigual, mas quando todos nós sonhamos juntos se torna uma realidade, e fazemos questão de sonhar com cada um dos senhores. Pensamos que não podemos nos curvar à desinformação, ou seja, a mentira. A nossa busca é conferir ao eleitor o   remédio para a mentira, ou seja, a verdade, para que o eleitor possa efetivamente indicar aquele que melhor irá representá-lo”, disse durante o encontro o desembargador Wellington de Moura, que também fez um agradecimento aos parceiros do projeto. “Quero muito agradecer o empenho e a motivação de cada um”, conclui.   

Para realizar a checagem, basta o eleitor enviar uma mensagem pelo WhatsApp do TRE-PR com o conteúdo suspeito a ser checado.

Desde o começo do projeto, foram cerca de 70 checagens realizadas. Os conteúdos são classificados como falsos, verdadeiros ou imprecisos. 

Sistema de Alerta de Desinformação Contra as Eleições

Este canal possibilita o envio de denúncias de violações de termos de uso de plataformas digitais, especificamente relacionadas com a desinformação ou disparo em massa sobre o processo eleitoral.

Este não é o canal apropriado para:

– O apontamento de infrações eleitorais, como ilícitos na propaganda. Denúncias dessa natureza devem ser encaminhadas por meio do sistema Pardal;

– Mensagens envolvendo desinformação contra candidatos e partidos políticos.

Exemplos de desinformação contra as eleições:

– Informações equivocadas sobre a participação nas Eleições 2022, distorcendo dados relativos a horários, locais de votação e documentos exigidos.

– Uso de contas falsas com uso da imagem da justiça eleitoral para compartilhar informações falsas contra as eleições;

– Ameaças aos locais de votação ou a outros locais ou eventos importantes;

– Informações não verificadas sobre fraude eleitoral, adulteração de votos, contagem de votos ou certificação dos resultados da eleição;

– Veiculação de discurso de ódio e incitação à violência para atacar a integridade eleitoral e agentes públicos envolvidos no processo;

Como usar o serviço

Envie notícias suspeitas sobre as eleições pelo WhatsApp (41) 3330-8500. Acrescente imagens, vídeos, links ou outros conteúdos relacionados ao boato.

Para apontar erros em nosso conteúdo, enviar sugestões ou dúvidas, entre em contato ou escreva para [email protected].

Vale ressaltar que não são apuradas informações sobre candidatas e candidatos, partidos, coligações e federações.