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Datas Comemorativas

Kátia Muniz, a cronista do cotidiano, fala sobre sua trajetória literária

Em 2019, a escritora lançou o livro “Gavetas não sabem ler”

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Na data de 25 de julho é comemorado o dia do escritor. Uma das escritoras contemporâneas de Paranaguá que vem se projetando através de suas publicações é Kátia Muniz.

Até 2011, ela nunca havia escrito uma crônica. Mas tudo mudou quando ganhou um livro de crônicas do seu esposo. “Quando acabei o livro, falei para os meus botões: ‘Acho que posso escrever crônicas’. Foi um atrevimento, uma ousadia. Ganhei uma coluna no jornal e passei a publicar meus textos. Para minha surpresa, as pessoas foram gostando do que eu escrevia. Não há nada de espetaculoso na minha escrita, tudo muito simples, com linguagem direta e acessível. Fui agradando, e as portas de divulgação foram surgindo. Tudo aconteceu de forma circunstancial. Não idealizei nada. Quando dei por mim, era lida. Isso é muito gratificante”, conta.

Com o tempo, Kátia começou a se aventurar em outros gêneros. Ela conta que gosta muito de escrever textos curtos porque consegue trabalhar o poder de síntese. Em novembro de 2019, Kátia Muniz lançou o livro “Gavetas não sabem ler”. Trata-se de uma coletânea com 80 crônicas do cotidiano, as quais foram publicadas, anteriormente, em jornal. “Considerando que sou uma estreante na literatura impressa, a repercussão foi ótima. Claro que como todo setor também recebi o impacto em relação à pandemia. Fora isso, a obra teve uma excelente receptividade por parte dos leitores”, ressalta.

Para ela, ser escritor nos dias atuais é um refúgio. “Neste período tão crítico em que estamos vivendo. Para mim, é o lado bom diante de tanta negatividade”, aponta a escritora em relação à pandemia.

“Gavetas não sabem ler” é uma autopublicação, ou seja, não foram contratados serviços de uma editora. “Eu mesma fui contratando os serviços em cada área específica como: revisão, diagramação, capa, gráfica, entre outros. Dessa forma, pude participar, ativamente, de cada etapa do processo até chegar ao resultado do livro físico”, explica.

“Eu não planejei ser cronista. Aconteceu. Apenas filtro o que vai surgindo e levo comigo aquilo que considero relevante para a trajetória literária. Tenho a responsabilidade de entregar um bom trabalho para meus leitores, cumpro os prazos com a coluna no jornal e, assim, as coisas vão acontecendo dentro do seu devido tempo”, destaca.

As pessoas que tiverem o interesse em adquirir o livro podem entrar em contato diretamente com a escritora pelo WhatsApp (41) 99676-3006.

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