Na última semana, a Universidade Federal do Paraná (UFPR), lançou a campanha “Pergunte aos Cientistas”, da Agência Escola de Comunicação Pública UFPR, com foco no esclarecimento de dúvidas da sociedade com relação à pandemia da Covid-19 por cientistas da universidade. Entre as principais questões abordadas, uma delas é com relação ao uso de máscaras, bem como sua necessidade de uso em ambientes públicos e em condomínios, ou seja, em locais onde há fluxo de pessoas que não são do seu convívio diário em casa. A “face shield”, equipamento de acrílico usado na face, pode intensificar esta proteção, entretanto, segundo o Ministério da Saúde (MS), deve ser usado junto com a máscara.
“O uso de máscara é recomendado em todos os espaços públicos, independentemente da interação com outras pessoas. Recomenda-se também o uso de máscara caso haja interação com uma pessoa que não seja do seu convívio. A máscara representa uma barreira física que contribui para reduzir a transmissão do vírus”, explica a UFPR, respondendo uma das dúvidas de cidadãos com relação às máscaras.
Segundo a iniciativa universitária, diversas pessoas estão infectadas, entretanto, não apresentam sintomas da Covid-19, são os chamados assintomáticos.
“Essas pessoas podem eliminar no ambiente partículas (através da fala, tosse ou espirro) que podem conter o agente infeccioso. Existem evidências de que essas partículas podem ficar suspensas no ar por tempo variável dependendo do ambiente, bem como contaminar superfícies”, informa.
Uso de máscara pode gerar infecção menos grave
De acordo com estudo publicado no Journal of General Internal Medicine, o uso de máscaras pode levar a uma infecção por Coronavírus menos grave a quem for contaminado. “Ou seja, amenizaria a gravidade e, consequentemente, a mortalidade da Covid-19. Portanto, o uso de máscara é fundamental e deve ser associado a outras medidas de prevenção da doença, principalmente lavagem frequente das mãos, manter os ambientes arejados e manter o distanciamento de ao menos 1,5 metro de outras pessoas”, informa.
Infecção ao ar livre
Outro questionamento respondido pela UFPR foi com relação ao uso de máscaras durante a atividade física ao ar livre. “A máscara representa apenas uma das medidas de redução da transmissão do Coronavírus, o qual é transmitido através de partículas emitidas por meio da fala, tosse, espirro e secreções de pessoas contaminadas. Existem evidências de que essas partículas podem ficar suspensas no ar, por tempo variável dependendo do ambiente, bem como contaminar superfícies. Alguns estudos mostraram que a transmissão é muito superior em locais fechados. Em locais bem arejados e, especialmente ao ar livre, a dispersão dessas partículas ocorre rapidamente, o que reduz significativamente o risco do contágio”, informa a UFPR.
“O distanciamento social é uma das medidas mais importantes para prevenir o contágio”, finaliza.
Com informações da UFPR/Agência Escola de Comunicação Pública UFPR