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Coronavírus

UFPR Litoral produzirá protetor facial para profissionais

Protetor facial é um dos principais EPIs utilizados pelos profissionais para enfrentamento ao vírus (Foto: UFPR)

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Produção de EPI faz parte de ação integrada 

Na segunda-feira, 20, a Universidade Federal do Paraná – Litoral (UFPR Litoral) anunciou que irá iniciar o processo de produção do protetor facial, um dos principais equipamentos de proteção individual (EPI) usados pelos profissionais de saúde em todo o Paraná para enfrentamento ao novo Coronavírus. A fabricação ocorrerá através do recebimento de mais de R$ 191 mil em recursos do Ministério Público do Trabalho (MPT), através da campanha “Essa Luta é de Todos Nós”, realizada pela UFPR, Fundação de Apoio da UFPR (Funpar) e Ministério Público

“O recurso encaminhado pela procuradora-chefe do Ministério público do Trabalho no Paraná, Margaret Matos de Carvalho, será utilizado para aquisição de equipamentos e insumos, especialmente impressoras 3D, utilizados na produção das peças”, explica a assessoria da UFPR. 

Logística

Segundo o professor Wilson Soares, do Departamento de Física da UFPR, além de serem de fácil utilização, as impressoras 3D podem ser transportadas de forma simples para produção dos EPIs. “Devido ao isolamento social, com as devidas autorizações regulamentares, os equipamentos estão sendo utilizados por alguns professores em suas próprias residências, o que tem propiciado um grande período de trabalho e aumentado a capacidade de produção de peças”, salienta.

As máscaras impressas pela UFPR foram adaptadas após sugestões do Hospital de Clínicas (HC) e aprimoramentos do professor Sérgio Lajarin, do departamento de Engenharia Mecânica da UFPR. “Uma delas é de uso geral e o outro é destinado às UTIs, por ser mais adequado para utilização de maneira contínua, a exemplo de situações em que os profissionais da área de saúde precisam permanecer com ele por 12 horas seguidas. Esse último modelo é mais complexo e demanda um tempo maior de impressão”, explica Soares.

“Temos que prezar para que os profissionais da saúde estejam bem protegidos, para que não pereçam e continuem seu trabalho no tratamento dos doentes”, afirma o professor José Eduardo Padilha de Sousa, vice-diretor do campus da UFPR em Jandaia do Sul, que também tem trabalhado na ação.

Foco social

O professor Márcio Henrique de Sousa Carboni, do Departamento de Expressão Gráfica da UFPR, afirma que a produção e distribuição das peças é uma forma de a universidade desenvolver seu trabalho utilizando a tecnologia com uma finalidade social. “Acho que é uma maneira de a gente retribuir para a sociedade. É importante neste momento a gente contribuir e dar um retorno, foi isso que me motivou a ajudar nessa causa”, complementa.

Wilson Soares afirma que os primeiros movimentos para a impressão propiciaram engajamento e motivaram a universidade a atuar em diversas frentes no combate ao Coronavírus. 

Com informações da UFPR

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