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Coronavírus

Feirinha da Catedral: 29 anos de tradição em Paranaguá

Produtores rurais falam sobre as vendas no período da pandemia

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A Feirinha da Catedral de Paranaguá retomou suas atividades no mês comemorativo que marca seus 29 anos. A Feira é uma tradição que faz parte da vida dos parnanguaras desde maio de 1991.

A Feira acontece ininterruptamente há quase três décadas, e pela primeira vez ficou sem acontecer por um mês em virtude da pandemia ocasionada pelo covbid-19. De acordo com uma das feirantes mais antigas, a produtora rural Inês Aizawa Nunes, a japonesa do suco, os fregueses estão comparecendo e utilizando as normas de segurança, usando máscaras e não fazendo aglomerações. “Quem compra com a gente, conhece e valoriza nossos produtos. Trabalhamos com uma variedade de itens que são orgânicos, não usamos agrotóxicos. Tudo o que é plantado vai direto para mesa do parnanguara. Vivemos um tempo onde a saúde de cada um de nós exige essa preocupação. E isso nós fazemos no dia a dia de nosso trabalho”, explica.     


Inês Aizawa Nunes é uma das pioneiras da feira

Inês destaca ainda que por causa da pandemia, as vendas tiveram uma queda. “Houve uma redução e isso é natural porque muitas pessoas não estão saindo de suas casas. Mas ao mesmo tempo muitos clientes tradicionais estão comparecendo. Temos clientes que já são nossos amigos que cultivamos ao longo de todo esse tempo. Reforçamos o convite  para a nossa feirinha deste sábado, das 7h ao meio dia”, destaca. 

A produtora Karolayne Mendonça trabalha com salgados fritos na hora e aponta os cuidados que estão sendo tomados. “Ficamos um mês parados devido a pandemia, até receosos de voltar ao trabalho por conta da gravidade da doença. Decidimos voltar tomando devidos cuidados e obedecendo as ordens da saúde. As vendas tem sido muito boas, melhor do que esperado, e tem aumentado semana após semana”, ressalta.

Karolayne Mendonça (2ª da direita para esquerda) aponta que as vendas tem aumentado gradativamente

O feirante Claudio Silva, é produtor rural há mais de 20 anos e conta o momento tem sido difícil. “No meu caso chegamos a ficar duas semanas parados, foi difícil porque  trabalho com verduras e hortaliças da minha plantação. São produtos perecíveis, mas agora já está normalizando, estamos vendendo um pouco mais. Referente a época normal ainda tem muita diferença”, aponta.

Produtor Claudio Silva, conta que o momento tem sido difícil e aos poucos está normalizando

A Feirinha da Catedral reúne produtos artesanais e agrícolas, feitos pelos próprios comerciantes que em sua maioria reside nas colônias de Paranaguá. A clientela é variada, mas é marcada principalmente por pessoas de mais de idade quem fazem as compras semanais para a família.

Na feira é possível encontrar vários produtos derivados elite como queijos e iogurtes

Quem falou sobre isso foi a comerciante Tatiane Fabiane de Souza. Ela trabalha com pães, beijus e nhoque  de aipim. “Está sendo mais difícil esse momento porque as pessoas estão saindo menos de casa. Nossa clientela são pessoas mais velhas, e os idosos estão em casa por causa do isolamento. Mas cremos que este seja um momento passageiro”, define.

Tatiane de Souza, conta que as vendas reduziram, pois a maioria dos seus clientes são idosos

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