A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se posicionou oficialmente sobre a vacinas contra a Covid-19 utilizadas no Brasil, que são as da AstraZeneca, CoronaVac, Janssen e Pfizer, e estudos científicos para apurar a eficácia dos imunizantes contra a variante Ômicron. A agência reforçou a efetividade dos imunizantes contra o Coronavírus, principalmente para evolução da doença para casos graves e óbitos, bem como pediu cautela de toda a população diante da nova variante.
“A Anvisa informa que está trabalhando ativamente com os reguladores internacionais e desenvolvedores dos imunizantes para possibilitar uma atuação rápida diante de potenciais impactos da nova variante Ômicron nas vacinas contra Covid-19 usadas no Brasil. É importante ressaltar que, até o momento, não se conhece esses impactos”, salienta a assessoria.
Segundo a agência, as empresas desenvolvedoras farão testes de desempenho dos imunizantes contra a nova variante. “A expectativa é que, nas próximas semanas, estejam disponíveis os dados das avaliações iniciais. A Anvisa mantém o compromisso de atuar juntamente com as autoridades internacionais e as empresas envolvidas para permitir que as atualizações nas vacinas, caso necessárias, sejam realizadas com agilidade, mantendo o perfil de qualidade, eficácia e segurança”, explica.
“A agência solicitou às desenvolvedoras de vacinas autorizadas no Brasil informações sobre os estudos em andamento. A solicitaçao foi encaminhada aos laboratórios Pfizer, Butantan, Fiocruz e Janssen. A Anvisa exige, para as vacinas autorizadas, que os desenvolvedores monitorem e avaliem o impacto das variantes na eficácia e na efetividade dos imunizantes”, explica. De acordo com a Anvisa, os estudos demandam tempo, visto que “é preciso obter informações genéticas e amostras de pacientes para então realizar os testes e a análise”, complementa.
Eficácia das vacinas prossegue
Pedindo atenção de toda a população, a Anvisa afirma que “as vacinas atuais permanecem efetivas na prevenção contra a Covid-19 e desfechos clínicos graves, incluindo hospitalização e morte”, informa. “O momento é de cautela. A melhor coisa que a população pode fazer é ser vacinada ou receber o reforço do imunizante e manter as medidas de prevenção, como o uso de máscara, a higienização das mãos e o distanciamento social”, salienta.
“A Anvisa está monitorando a situação e fará comunicados à população à medida que as informações forem apresentadas e avaliadas”, finaliza a assessoria da agência.
Com informações da Anvisa