Como estratégia para ampliar a cobertura vacinal de crianças e adolescentes no Paraná, foi iniciada, neste mês, a campanha nas escolas estaduais e municipais. A força-tarefa de imunização segue até o dia 16 de agosto, resultado da parceria entre as secretarias estaduais da Educação e da Saúde, além das secretarias municipais. As instituições de ensino no litoral já imunizam os estudantes.
De acordo com o Governo do Estado, a meta é imunizar crianças, adolescentes e jovens matriculados nas 3.276 instituições de ensino (incluindo creches e berçários) em todas as 399 cidades.
- Especialista destaca a Semana de Enfrentamento e Conscientização à DPOC, à Asma e ao Tabagismo
- Unidades Básicas de Saúde do Paraná registram aumento nos casos de diabetes
O chefe do Núcleo Regional de Educação (NRE), Paulo Severino Penteado, afirmou que a vacina da Covid-19 não entrou nas imunizações previstas na força-tarefa.
“As escolas fornecem o espaço, a equipe de ensino manda uma autorização para casa, os pais assinam essa autorização. Só serão vacinados nos dias específicos que cada escola está divulgando. A ação surgiu por conta da diminuição da cobertura vacinal no Brasil. Nós temos doenças hoje no Brasil que eram consideradas erradicadas. Doenças que nossos avós, bisavós, conheceram e que a nossa geração não conheceu. Mas pela diminuição da cobertura vacinal, essas doenças estão retornando.
Segundo a Secretaria Municipal de Educação de Paranaguá, a Secretaria de Saúde realiza o levantamento das carteirinhas de vacinação dos estudantes na maioria das instituições e realizam a ação nas escolas.
Doses
Com foco na vacina contra a influenza, a ação é realizada dentro das instituições de ensino, sendo a aplicação das vacinas condicionada à assinatura de termo de consentimento por parte dos pais ou responsáveis pelos alunos.
Além da imunização contra a gripe, os estudantes também terão a oportunidade de atualizar outros imunizantes essenciais, como a pentavalente, pneumocócica 10, poliomielite e HPV, cuja aplicação será considerada a partir da verificação da carteirinha vacinal dos estudantes e poderá variar de acordo com a disponibilidade nas instituições de ensino, a depender da estratégia de distribuição adotada pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa).
Com informações da AEN