Segundo o Ministério da Saúde, nos próximos dias, será liberada a autorização para a vacinação de crianças de seis meses a 4 anos com o imunizante da Pfizer contra a Covid-19. Até então, o governo federal havia distribuído as primeiras doses apenas para as crianças de 6 meses a 2 anos e 11 meses que tivessem alguma comorbidade, a chamada “Pfizer Baby”.
Com a atualização, o uso dessa vacina será ampliado no Brasil. De acordo com a pasta, a recomendação passará a valer a partir da publicação do parecer técnico da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) e de uma portaria da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do ministério.
A primeira autorização de uso da vacina Pfizer para o público em questão aconteceu em setembro deste ano, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A autorização veio após uma análise técnica de dados e estudos clínicos conduzidos pelo laboratório. Segundo a equipe técnica da Agência, as informações avaliadas indicam que a vacina é segura e eficaz também para crianças entre 6 meses e 4 anos de idade.
Para crianças sem comorbidades, o imunizante deve ser aplicado de acordo com a faixa etária, na seguinte ordem: crianças de 6 meses a menores de 1 ano; crianças de 1 a 2 anos; crianças com 3 anos; e, por fim, com 4 anos de idade.
“Considerando o quantitativo de vacinas existentes, recomenda-se que todos os esforços sejam envidados para que seja garantida inicialmente a vacinação de crianças com comorbidades e a inclusão paulatina dos demais grupos etários, de acordo com a disponibilidade de vacinas nos Estados, Distrito Federal e municípios, e que a vacinação vá avançando à medida que houver disponibilização de vacinas pelo Ministério da Saúde”, diz o documento do Ministério da Saúde.
Vacinas bivalentes
No domingo, 25, foram entregues 2,8 milhões de doses de vacina bivalente BA.4/BA, que protege contra a cepa original e duas subvariantes ômicron. As ampolas serão distribuídas após passarem por análise do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde.
Com informações da Agência Brasil