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Ciência e Saúde

Sesa inicia novo período epidemiológico da dengue

Litoral do Paraná tem apenas uma notificação da doença e nenhum caso confirmado

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Na terça-feira, 17, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou o balanço dos casos do novo período epidemiológico da dengue de 2021/2022. De acordo com os dados divulgados no boletim, nenhum dos sete municípios no litoral do Paraná registraram casos da doença desde o dia 1.º de agosto. Há apenas uma notificação, ou seja, uma suspeita, no município de Paranaguá.

A Sesa informou que, com base nos números levantados, a situação era esperada para o período. “O comportamento da curva de monitoramento de 2021/2022 está dentro do esperado, considerando a série histórica de 2009 até 2020. É importante destacar, que esses diagramas de controle são oriundos de dados preliminares, podendo sofrer alterações ao longo do período epidemiológico vigente”, destacou a Secretaria.

Desde o início do mês, o Paraná teve 291 notificações, cinco casos confirmados, sendo que quatro são autóctones, ou seja, contraíram a doença no município de residência, além de um caso severo e nenhum óbito.

A região do Estado com mais notificações de dengue é a Londrina, com 132 suspeitas e um caso confirmado em Cambé desde o dia 1.º de agosto. Em seguida, aparece a região de Foz do Iguaçu, com 68 notificações e dois casos confirmados, sendo um com sinais de alarme.

Além de Foz do Iguaçu e Cambé, o Paraná também confirmou casos em Medianeira e Santa Isabel do Ivaí. Há, ainda, 219 casos em investigação e nenhum óbito neste período. Até agora, 47 municípios registraram notificações de dengue.

Risco climático

A faixa sul do Estado do Paraná não apresenta risco climático para a proliferação do Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Já a região norte apresenta risco baixo e risco médio. O litoral do Paraná, atualmente, não apresenta risco. No entanto, vale salientar que as formas de prevenção devem continuar para evitar que a doença faça novas vítimas na região. Estudos indicam que a maior parte dos focos do mosquito transmissor está em objetos passíveis de remoção, por isso a limpeza rotineira dos quintais se faz tão importante.

“Precisamos que a população continue mantendo os cuidados, eliminando os criadouros do mosquito Aedes aegypti, que é o transmissor da dengue. Mesmo com poucos casos, não podemos deixar de nos preocupar com essa doença que já vitimou centenas de paranaenses ao longo dos anos”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

Histórico

A Sesa monitora os dados da dengue desde 1991. O ano de 2007 marcou a primeira grande epidemia de dengue no Paraná. Foram mais de 50 mil notificados, cerca de 26 mil casos confirmados e sete pessoas morreram. A série histórica da doença aponta que o penúltimo período, de 2019/2020, foi o de maior registro de casos, finalizado com 227.724 confirmações e 177 óbitos. Já o último período fechou com 27.889 casos e 32 óbitos.

Com informações da Sesa.

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