Ciência e Saúde

Paranaguá é a terceira cidade do Estado com mais casos de dengue

Comunidade deve ficar alerta e não descuidar do seu terreno

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O último boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) indica Paranaguá como a terceira cidade com mais casos de dengue no Paraná, com 34. O município fica atrás somente de Londrina, com 53 casos, e Maringá, com 78. Por isso, o trabalho de combate à dengue nas ruas continua para que não faltem orientação e cuidados com os locais que podem ser focos do mosquito Aedes Aegypti. Os casos de chikungunya passaram de 10 para 12 em todo o Estado. Em relação ao zika vírus, três novos casos foram confirmados.

De acordo com o Serviço de Alerta Climático de Dengue do Laboratório de Climatologia da Universidade Federal do Paraná (UFPR), os municípios devem identificar a sua situação de risco para condição favorável à proliferação do mosquito. O risco climático observado para Paranaguá e Guaratuba é alto, assim como em várias outras regiões do Estado, exceto Guarapuava, Ponta Grossa e Curitiba, locais onde o risco é médio.

 

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Agentes de endemias pedem mais compreensão dos moradores para evitar as doenças

 

Segundo dados divulgados pelo boletim da SESA, Paranaguá teve 34 casos de dengue confirmados, sendo que, ao todo, foram 1.010 notificações e 805 descartadas. Com relação aos outros municípios do litoral, apenas Guaratuba aparece com um caso confirmado de dengue. Os números de zika vírus permanecem estáveis em Paranaguá, com três notificações e um caso confirmado.

 

ALERTA

A realidade encontrada pelos agentes de endemias não é das mais animadoras. Alguns desses profissionais que atuam em Paranaguá, mas preferiram não se identificar, relataram um verdadeiro descaso em várias residências com relação à falta de cuidado com os objetos dentro de suas casas. Um deles, inclusive, visitou a residência de uma mulher grávida para passar orientações e encontrou uma piscina com vários focos do mosquito transmissor.

Outro problema alarmante verificado é a falta de compreensão por parte de alguns moradores com o trabalho dos agentes. Em algumas residências visitadas periodicamente, já que 100% dos bairros recebem a visita deles, ao retornar dentro de alguns dias, são novamente encontrados os mesmos locais com foco.

 

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Depósito de lixos associado às chuvas contribuem para a proliferação do mosquito aedes aegypti

 

Os agentes de endemias relataram que, apesar de toda informação sobre a dengue e outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti, além da epidemia de dengue vivenciada no ano passado, a população ainda não está completamente ciente do perigo dessas doenças.

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