Na quarta-feira, 30, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou um novo perfil epidemiológico sobre a situação da Coqueluche no Paraná e no litoral do estado, registrando a situação e avanço da doença em relação ao número de casos confirmados e óbitos. Em uma semana, os casos aumentaram 11,2%.
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Segundo os dados técnicos, o litoral paranaense contabilizou 35 infectados neste ano. Quatro cidades, que compõem a 1.ª Regional de Saúde, confirmaram casos: Paranaguá, Guaraqueçaba, Guaratuba e Matinhos.
LITORAL DO PARANÁ
O litoral do Paraná tem 35 casos confirmados da doença, sendo 31 em Paranaguá, dois em Guaraqueçaba, um em Matinhos e um em Guaratuba.
“A transmissão da coqueluche ocorre, principalmente, pelo contato direto do doente com uma pessoa não vacinada por meio de gotículas eliminadas por tosse, espirro ou até mesmo ao falar. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos recentemente contaminados com secreções de pessoas doentes. Isso é pouco frequente, porque é difícil o agente causador da doença sobreviver fora do corpo humano, mas não é impossível”, informou a Sesa.
A vacinação é a melhor forma de prevenção da Coqueluche e deve ser realizada nos primeiros meses de vida.
COQUELUCHE NO PARANÁ
Os números continuam a subir no Paraná, que já contabiliza 1.112 casos de Coqueluche no Paraná, três óbitos confirmados, sendo Curitiba (2) e Londrina (1), além de três em investigação, sendo: Quitandinha (1); Umuarama (1) e São José dos Pinhais (1). Em uma semana, os casos aumentaram 11,2%.
A faixa etária que predomina entre os infectados é de 12 a 19 anos, seguida de 30 a 39 anos. A maioria das confirmações está no público feminino, com 616 casos, sendo o masculino com 496.
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A doença acomete principalmente crianças e lactentes até os seis meses de idade e a vacinação é a principal forma de controle. O imunizante faz parte do Calendário Nacional de Vacinação do Sistema Único de Saúde (SUS) e está disponível nos postos de saúde do Estado.
Com informações da Sesa-PR