Ciência e Saúde

Ministério da Saúde inicia distribuição de vacinas contra a Mpox

Na primeira etapa, serão imunizadas pessoas que vivem com a Aids e profissionais de laboratórios

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Na segunda-feira, 13, o Governo Federal, através do Ministério da Saúde (MS), iniciou a distribuição de vacinas contra a Mpox para os estados e Distrito Federal (DF), incluindo o Paraná. Ao todo, 47 mil doses estão sendo distribuídas. O imunizante que será aplicado é o Jynneos (EUA) ou Imvanex (EMA), fabricado pela empresa Bavarian Nordic A/S, com liberação de uso aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2022. 

“Segundo a pasta, os imunizantes serão enviados de acordo com o andamento da vacinação e com as demandas de cada unidade federativa. A data do início da imunização ainda não foi definida. Nessa primeira fase, terão prioridade pessoas com maior risco de evolução para as formas graves como, por exemplo, pessoas que vivem com a Aids e profissionais de laboratórios”, informa. 

De acordo com o Ministério da Saúde, os públicos selecionados para a primeira fase da imunização somam cerca de 16 mil pessoas. “Além desses, também está prevista a vacinação para pessoas que tiveram contato direto com os fluidos e secreções corporais de casos suspeitos ou confirmados para a Mpox”, detalha a assessoria.

O MS ressalta também que a estratégia e o público prioritário para a vacinação foram acordados com os estados, municípios e o DF. “Os casos da doença estão em queda em todo o mundo e no Brasil”, informa.

Anvisa

Segundo a Anvisa, a vacina autorizada para uso no Brasil é a  Jynneos (EUA) ou Imvanex (EMA), denominada de vacina contra varíola e monkeypox, vírus vaccínia modificado, cepa Ankara, “que, apesar de ser o mesmo produto, possui nomes diferentes nos EUA e na Europa”, acrescenta. “A vacina da empresa Bavarian Nordic A/S é fabricada na Dinamarca e na Alemanha”, ressalta a assessoria.

“O imunizante é destinado a adultos com idade igual ou superior a 18 anos e possui prazo de até 60 meses de validade, quando conservado entre -60°C a -40°C. Em seu voto, a diretora relatora Meiruze Freitas destacou que a monkeypox é causada por um vírus semelhante ao da varíola e que, portanto, é esperado que a vacina contra a varíola previna ou reduza a gravidade da infecção pela monkeypox. Contudo, a diretora ressaltou a necessidade da condução de estudos de monitoramento para a confirmação da efetividade da vacina para prevenção da monkeypox”, finaliza a Anvisa.

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Leonardo Quintana Bernardi

Jornalista graduado pela PUC-PR com atuação desde 2012 no jornalismo impresso, online e em audiovisual, bem como em assessoria de comunicação. Já trabalhou em órgãos públicos, jornais locais, freelances em veículos de alcance nacional e desempenha suas funções na Folha do Litoral News desde 2017. Defensor do jornalismo como meio de transformação social.