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Ciência e Saúde

Hepatites virais e a campanha do Julho Amarelo

Enfermeira da Medicina Preventiva da Unimed Paranaguá, Renata Trevisam, fala sobre o objetivo da campanha e as formas de prevenção contra a hepatites virais

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As hepatites virais são um grave problema de saúde pública no Brasil e no mundo. Trata-se de uma infecção que atinge o fígado, causando alterações leves, moderadas ou graves. Neste Momento Saúde da Unimed Paranaguá, a Enfermeira da Medicina Preventiva da Unimed Paranaguá, Renata Trevisam, fala sobre o objetivo da campanha do Julho Amarelo e as formas de prevenção contra a hepatites virais.

Como surgiu e qual o objetivo da campanha “Julho Amarelo”?

Renata Trevisam: A campanha “Julho Amarelo” foi instituída no Brasil pela Lei n.º 13.802/2019 e tem por finalidade reforçar as ações de vigilância, prevenção e controle das hepatites virais.

Atualmente, há uma meta global de eliminar a hepatite C como um problema de saúde pública até 2030. O Brasil se comprometeu com esse objetivo.

O que são as hepatites virais e quais tipos existem?

Renata Trevisam: A hepatite é uma doença viral infecciosa, que ataca o fígado e pode ser aguda ou crônica. Existem cinco tipos identificados de hepatite: A, B, C, D (Delta) e E. No Brasil, as hepatites virais mais comuns são causadas pelos vírus A, B e C.

Existem ainda, com menor frequência, o vírus da hepatite D (mais comum na região Norte do país) e o vírus da hepatite E, que é menos comum no Brasil, sendo encontrado com maior facilidade na África e na Ásia. 

As dos tipos A e E só se manifestam de forma aguda, e o paciente elimina o vírus do organismo depois da crise.

Quais são as formas de contágio mais comuns?

Renata Trevisam: Através das relações sexuais sem preservativo com uma pessoa infectada; da mãe infectada para o filho durante a gestação e parto; compartilhamento de material para uso de drogas (seringas, agulhas, cachimbos); transfusão sanguínea; fecal-oral e Água ou alimentos contaminados pelo vírus.

Qual a orientação que a Unimed Paranaguá deixa para os leitores?

Renata Trevisam: Atualmente, existem testes rápidos para a detecção da infecção pelos vírus B ou C, que estão disponíveis no SUS para toda a população.

Todas as pessoas precisam ser testadas pelo menos uma vez na vida para esses tipos de hepatite. Populações mais vulneráveis precisam ser testadas periodicamente.

Tome todos os cuidados possíveis para não se contaminar. Em nossas redes sociais você encontrará o link para uma cartilha completa sobre as hepatites.

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