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Ciência e Saúde

Epidemia: Casos de dengue em Paranaguá saltam de 679 para 980 em uma semana

No litoral, três casos de pacientes com dengue e sintomas preocupantes foram registrados pela Sesa, dois em Paranaguá e um em Matinhos (Foto: EBC)

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Morretes foi o município do litoral com maior aumento porcentual de casos: 1.450%

Assim como nas últimas semanas, o litoral segue com aumento no número de pacientes com confirmação do diagnóstico de dengue. Na terça-feira, 19, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica, divulgou o Informe Técnico N.º 39, no qual apontou que a região passou de 770 casos da doença para 1.123 em uma semana. Paranaguá segue sendo o município com mais casos de dengue, passando de 679 para 980 em sete dias, um aumento de mais de 44% de pacientes com diagnóstico da enfermidade.

Segundo a Sesa, o período contabilizado no novo boletim abrange desde o fim de julho de 2019 até o presente momento. Além de Paranaguá, líder do ranking, houve aumento de casos em todos os municípios do litoral em comparação à última semana, Matinhos passou de 36 para 46 casos, Guaratuba de 24 para 37 e Morretes de apenas dois registros para 31, o maior aumento porcentual da dengue na região: 1.450%. Antonina (1) e Pontal do Paraná (28) não registraram aumento da incidência da dengue nos últimos sete dias. 

Guaraqueçaba segue sendo o único município do litoral sem casos confirmados da enfermidade. Paranaguá continua em epidemia de dengue, segundo a Sesa.

Dengue com sinais de alarme

O litoral apresentou pacientes com diagnóstico de dengue com sinais de alarme, ou seja, com cidadãos que estão com sintomas preocupantes da doença que podem evoluir para um quadro mais grave: dois em Paranaguá e um em Matinhos. 

Casos em investigação na região

Outro alerta é com o número de casos de dengue em investigação: 122 em Paranaguá. Além disso, Guaratuba (39), Morretes (37), Matinhos (23) Pontal do Paraná (13), Antonina (1) e Guaraqueçaba (1) estão com registros possíveis da doença sendo analisados pela Sesa. A análise de taxa de incidência da dengue no Paraná sinaliza para a tendência de queda nos índices da doença no Estado. Nas últimas semanas, 20 municípios que estavam em situação de alerta ou em epidemia não apresentaram novos casos autóctones confirmados e estão com a taxa de incidência zerada.

Paraná

Segundo análise da Sesa, a taxa de incidência de dengue no Paraná sinalizou uma tendência de queda no Estado nas últimas semanas, algo contabilizado em 20 municípios que estavam em situação de alerta ou epidemia e não apresentaram novos casos autóctones da enfermidade confirmados e estão com taxa de incidência zerada. Os municípios em questão, além de apoio técnico, receberam cerca de R$ 8 milhões para combate e controle do Aedes aegypti, algo que está sendo feito pelo Estado em todas as regiões, incluindo no litoral. 

“Os dados são preliminares, mas podem ser comprovados graficamente pelos números que os próprios municípios enviam para a Sesa. Porém, a dengue segue como uma das maiores preocupações do Governo do Estado. O Paraná ainda está em epidemia da doença e o trabalho da Vigilância Epidemiológica é constante nas 22 Regionais de Saúde, apoiando todos os municípios em ações de prevenção e controle. Esses números demonstram que o trabalho efetivo de campo vem dando resultado”, ressalta o secretário de Estado Saúde, Beto Preto.

Mais de 180 mil casos de dengue no Paraná

“No acumulado do período de agosto do ano passado até 18 de maio são 180.340 casos confirmados de dengue, 12.633 a mais que a publicação anterior”, informa a Sesa. Segundo a assessoria, o novo boletim apontou mais 313 mil notificações para a doença no Paraná e confirmou sete óbitos, totalizando 139 óbitos decorrentes da doença. 

“O boletim traz a somatória de todo um período”, ressalta a coordenadora de Vigilância Ambiental da Sesa, Ivana Belmonte. “Os números são altos; a epidemia está presente, mas o que esperamos agora é que a tendência de queda se confirme, como resultado das ações implementadas”, finaliza.

O último boletim completo pode ser acessado clicando aqui.

Com informações da Sesa

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