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Ciência e Saúde

Saúde destaca importância da doação de leite materno

É um ato de amor que salva a vida de bebês nas UTIs neonatais

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A Secretaria de Estado da Saúde ressalta a importância desse ato de amor e solidariedade que pode salvar vidas. O Paraná conta hoje com 13 bancos de leite humano e 17 postos de coleta. Em 2019, mais de 18,9 mil mulheres fizeram doações que totalizaram 21.690 litros de leite.

“A doação representa amor e as mães que participam desta ação merecem nosso respeito e admiração, principalmente diante deste momento tão crítico em todo mundo”, afirma o secretário estadual da Saúde Beto Preto. “Reconhecendo a importância deste ato que salva milhares de vidas de crianças, a Sesa planeja, para o próximo ano, a instalação de mais três bancos de leite no Estado, com a aquisição dos equipamentos necessários para o funcionamento”, complementou.

“Eu me sinto feliz e honrada em poder contribuir doando leite materno, que é alimento essencial e salva a vida de muitos bebês. Este é um momento em que realmente aplicamos a palavra solidariedade”, afirma a mãe e doadora Elizângela Lopes, de Campo Mourão.

Como ela, outras centenas de mães seguem fazendo doações junto aos Bancos de Leite Humano em funcionamento em todo o Estado, mesmo neste período de pandemia.

A quantidade coletada é considerada boa e acima dos índices nacionais, mas ainda é insuficiente para atender à demanda de todas as unidades de tratamento intensivo neonatal do Estado.

“Por isso, no início da Semana Estadual de Doação de Leite Humano, sensibilizamos os profissionais de saúde que atuam junto às gestantes e lactantes para o incentivo à doação do leite humano, considerado o alimento mais completo e ideal, com todos os nutrientes, vitaminas e minerais necessários para o desenvolvimento do bebê”, destaca a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes.

Segundo a diretora, a pandemia e o distanciamento necessário para o controle não interferiram na doação de leite materno. “O processo é feito diante de todos os protocolos de segurança, tanto para quem doa como para quem recebe, e também para quem trabalha na área”, ressalta.

Depoimentos

A técnica de laboratório do Banco de Leite Humano de Ponta Grossa, Claudia Regina Cancian, disse que considera seu trabalho gratificante. “A vida em primeiro lugar”, destacou a profissional.

A técnica em enfermagem que atua no Banco de Leite de Cascavel, Elian Kissyk, ressaltou a solidariedade que envolve a doação. “No início da pandemia da Covid-19 tive uma grande preocupação que as nossas doadoras pudessem desistir das doações, mas fui surpreendida com tanto amor e carinho e pela forma com que elas nos recebem em suas residências”.

A doadora, Iv Oliveira Seidi, de Curitiba, disse que reconhece na ação um ato de carinho. “Para mim é um prazer muito grande doar um pouquinho do meu leite para que outros bebês tenham os mesmos benefícios do leite materno e, neste momento de pandemia, é ainda mais importante que a gente continue fazendo essa doação, pois os bebês precisam ainda mais”, destaca.


O Paraná conta com 13 bancos de leite humano e 17 postos de coleta

“É uma alegria poder fazer parte deste grupo doando aquilo que para quem tem se torna tão simples e para quem recebe é algo tão significativo”, salientou a doadora Paula Oliveira, de Ponta Grossa.

Gabrielle Cristine Benfica, de São José dos Pinhais, também é doadora e afirma que se sente gratificada em poder ajudar. “Em períodos como nós vivemos hoje, de pandemia, pensar no próximo é muito importante, então não vamos parar com as nossas doações. Vamos pensar nos bebezinhos da UTI que precisam do nosso leite e venha fazer parte você também dessa corrente do bem”.

Fonte: AENPRFotos: AENPR

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