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Ciência e Saúde

Dengue: saiba quais locais realizam atendimento em Paranaguá

População deve estar atenta aos sinais de alarme que indicam agravamento da doença

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Foto: Prefeitura de Paranaguá

Com o aumento dos casos de dengue em Paranaguá, a Secretaria Municipal de Saúde informou quais os locais os moradores devem ter como referência de atendimento médico no caso de apresentação dos sintomas da doença. Se houver apenas os sintomas de dengue clássica, a população pode ir até ao Pronto Atendimento da Atenção Primária, na lateral do Centro de Diagnóstico João Paulo II, ou procurar a unidade básica de saúde mais próxima.

Já em casos de urgência e emergência, com apresentação de sintomas agravados, a orientação é para que procurem a UPA, que fica aberta 24h por dia. O Pronto Atendimento no João Paulo II funciona das 8h à meia noite e as unidades básicas de saúde funcionam das 8h às 17h30.

Sintomas e sinais de alarme

Além de febre, a dengue pode dar dor de cabeça e atrás dos olhos, perda do paladar e apetite, náuseas e vômitos, tonturas, manchas e erupções avermelhadas na pele.

A dengue grave inicia com os mesmos sintomas da dengue leve e, com o término da febre, surgem os sinais de alarme. Estes, normalmente, ocorrem entre o 3.º e 5.º dia. Esse período é chamado de crítico para dengue. Tratados corretamente, a maioria dos casos evolui para cura. 

Em casos de urgência e emergência, moradores devem procurar a UPA

Os sinais de alarme incluem dores abdominais fortes e contínuas, vômitos persistentes, pele pálida, fria e úmida, sangramento pelo nariz, boca e gengivas, sonolência, agitação e confusão mental (principalmente em crianças), sede excessiva e boca seca, pulso rápido e fraco, dificuldade respiratória e perda de consciência.

Levantamento

A Secretaria Municipal de Saúde realizou de 8 a 13 de maio, o Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), um método utilizado para monitorar o nível de infestação do mosquito Aedes aegypti, responsável pela transmissão de doenças como dengue, zika e chikungunya.

Conforme a Vigilância em Saúde, o estudo apresentou médio risco de infestação. O índice de Infestação Predial (IIP) mostrou que, a cada oito imóveis, três contavam com criadouros. Esse levantamento precisa ser realizado em uma semana para verificar a dispersão e o quantitativo de larvas positivas para o Aedes aegypti.

O índice de Infestação Predial (IIP) mostrou que, a cada oito imóveis, três contavam com criadouros em Paranaguá
Foto: Prefeitura de Paranaguá

Com o Índice de Breteau (IB) que também é verificado por meio do LIRAa, foi constatado que a cada nove residências com criadouros, eram encontrados ao menos três recipientes com larvas do inseto em cada uma delas.

Na maioria dos bairros foram encontrados criadouros, mas os bairros com maior coleta de larvas do Aedes aegypti conforme o levantamento, são: Nilson Neves, Comerciários, Jardim Paranaguá, Jardim Ouro fino, Vila Garcia, Jardim Esperança, Vale do sol, Emboguaçu, Vila do Povo, Jardim Iguaçu, Santa Maria, Leblon, Ponta do Caju, Bockmann, Costeira, Estradinha, Vila Guarani e Itiberê – Ilha dos Valadares.

Com informações da Prefeitura de Paranaguá

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