A Prefeitura de Paranaguá, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, intensificou as ações de combate à dengue na cidade. Na sexta-feira, 16, um mutirão de coleta de entulho foi realizado com o apoio de outras Secretarias Municipais como a de Meio Ambiente, Comunicação e Obras. O objetivo é eliminar os criadouros do mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. Caminhões e tratores também foram utilizados na ação conjunta.
Agentes de endemias visitaram, aproximadamente, 6.850 residências e comércios nos bairros Centro, Palmital, Tuiuti, Campo Grande e Oceania. Eles orientaram comerciantes e moradores sobre a importância de eliminar possíveis criadouros do mosquito.
A secretária municipal de Saúde, Lígia Regina de Campos Cordeiro, destaca a importância da atenção de todos para evitar a proliferação do inseto no município e consequentemente, evitar os casos de dengue. “Estamos trabalhando firmemente para combater a dengue em nossa cidade. A participação da população é fundamental nesse processo eliminando possíveis criadouros em suas residências e permitindo a entrada dos agentes de endemias que estão aqui para orientá-la”, afirma.
A superintendente de Vigilância em Saúde, Cleonice Ferreira, reforçou a necessidade de prevenção. “A melhor forma de se evitar a dengue é combater o mosquito e para isso, é fundamental eliminar o acúmulo de água em recipientes como potes, vasos, garrafas, pneus, calhas, entre outros locais propícios para a criação do inseto transmissor da doença”, disse.
Os moradores foram orientados a colocar os entulhos para serem recolhidos pelos caminhões e tratores da Secretaria de Obras. A ação continuará em outros bairros da cidade e a Prefeitura de Paranaguá informará os moradores antecipadamente.
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, entre eles: o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica, anemia falciforme).
MOSQUITO
O Aedes aegypti não bota seus ovos na água. Ele precisa de bordas de recipientes como latas e garrafas, pneus, calhas, caixas d’água descobertas, pratos de vasos de plantas ou qualquer outro que possa servir para armazenamento (milímetros acima do nível da água). Quando chove, o nível da água sobe e entra em contato com os ovos, que eclodem em pouco mais de 30 minutos.
Com informações da Prefeitura de Paranaguá