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Ciência e Saúde

Casos de dengue saltam de 153 para 265 em uma semana no litoral

Sesa aponta aumento de 73% no número de pacientes que contraíram dengue na região (Foto: EBC)

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Paranaguá entra em situação de alerta

Na terça-feira, 21, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) divulgou novo boletim da situação da dengue em todo o Paraná. Segundo os dados técnicos, em uma semana, o litoral saltou de 153 para 265 casos confirmados da doença, um aumento de 73% no número de pacientes que contraíram a dengue na região. Os registros foram nos municípios de Paranaguá (217), Pontal do Paraná (19), Matinhos (19), Guaratuba (8), Morretes (1) e Antonina (1). Guaraqueçaba segue sendo o único município da região sem ocorrências de dengue. 

De acordo com a Sesa, com os novos índices, Paranaguá entra em situação de alerta com relação à dengue. O período contabilizado no novo boletim abrange desde o fim de julho de 2019 até o atual momento. Atualmente, há 138 possíveis casos de dengue em investigação no litoral nos municípios de Paranaguá (41), Guaratuba (31), Matinhos (23), Morretes (19), Pontal do Paraná (16), Guaraqueçaba (6) e Antonina (2). 

Segundo o informe técnico, o litoral do Paraná está com risco climático médio de proliferação do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, o que reforça a necessidade da continuidade das ações de prevenção pelo Poder Público, bem como pelos moradores.

Paraná

O novo boletim apontou o total de 128.405 mil casos de dengue no Paraná.  “Aumentou também o número de mortes provocadas pela doença no Paraná: 6 óbitos que estavam em investigação, foram confirmados neste informe. Desde o início do monitoramento, em junho de 2019 até agora são 111 mortes causadas pela infecção”, explica a Sesa. 

O secretário estadual da Saúde, Beto Preto, reforçou a necessidade da eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti; 90% dos focos estão nos domicílios, em áreas internas e externas, e por isso a importância da participação da população neste combate. “Em meio ao crescimento do número de casos da Covid-19, devemos redobrar o alerta à dengue pois, uma coinfecção, ou seja, pessoas acometidas pelas duas doenças, podem ter a saúde comprometida”, completa.

“A dengue não pode ser renegada em função do coronavírus; o mosquito transmissor da dengue continua se proliferando, as pessoas estão se infectando e morrendo e tudo diante de um quadro que pode ser minimizado com a eliminação dos focos. Já comprovamos que a remoção mecânica reduz a taxa de incidência; fizemos este tipo de ação em mais de 60 municípios que apresentaram diminuição na curva epidemiológica, por isso ressaltamos a importância da participação da população no combate”, complementa Beto Preto.

Com informações da Sesa

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