O Instituto Peito Aberto já fabricou cerca de 40 perucas que foram doadas a pacientes que passam pelo tratamento de câncer de mama. Mas isso só foi possível até agora graças à ajuda de voluntárias que se dispuseram a aprender a fabricar as peças. Depois de várias doações de mechas de cabelo, o Instituto possui um estoque com o qual é possível fabricar mais cerca de 50 perucas.
O trabalho exige paciência e dedicação, mas as voluntárias afirmam que o esforço é compensado no momento da entrega das perucas. Quem deseja ajudar o Instituto Peito Aberto, na Oficina de Perucas ou em outra função, pode ir até a sua sede, que está localizada na Rua Manoel Bonifácio, 622, no primeiro andar do prédio da Setta-Par, e funciona de segunda à sexta-feira, das 14h às 17h.
Desde que o projeto para fabricação de perucas foi iniciado, no ano passado, mechas de cabelo são recebidas todos os dias. Para que todo esse estoque seja utilizado, é preciso que haja mais mão de obra, como explicou a voluntária Alessandra do Rocio Veiga, que ensina o processo de fabricação das peças. “A oficina funciona com cinco voluntárias e, com isso, estamos conseguindo produzir um pouco mais. Por semana, produzimos quatro perucas. Voluntárias são sempre bem-vindas, fortalecem mais o grupo e conseguimos fazer mais perucas”, frisou Alessandra.
Processo é delicado e exige dedicação, mas todo o esforço é compensatório
As mechas são selecionadas, analisadas quanto a sua textura e cor para depois passar para o processo de costura. A fase mais trabalhosa é para montar o topo da cabeça, onde são colocados os fios, um a um. Para ser voluntária não precisa ter habilidade, apenas vontade de aprender.
Apesar de o estoque ser satisfatório no momento, devido a uma grande doação realizada no ano passado em parceria com o Rotary de Piraí do Sul, quando foram doadas 1.536 mechas de cabelo, as doações são sempre bem vindas.
ENTREGA
A entrega das perucas é um dos momentos mais marcantes para as voluntárias. “Todas ficam muito emocionadas toda vez que uma peruca é terminada, é um momento especial para todo mundo que se envolve”, comentou a voluntária.