Até o momento, no Brasil, crianças e adolescentes não podem ser vacinados contra a Covid-19, fazendo com que uma ampla faixa etária ainda esteja sem expectativa de imunização, pelo menos neste primeiro momento. Entretanto, nas últimas semanas, o Instituto Butantan anunciou que a parceira na produção da CoronaVac, a farmacêutica chinesa Sinovac, em testes iniciais, percebeu que o imunizante em questão é eficaz para gerar imunidade em pessoas com idade de três a 17 anos.
Os testes ainda estão em fase inicial, mas apontam que a vacina seria segura e eficaz para a imunização contra o Coronavírus do público infanto-juvenil.O anúncio ainda é preliminar, sendo que o estudo não foi publicado em periódico científico, entretanto, foi com essas etapas cumpridas, que ao longo de 2020, passo a passo, observamos a CoronaVac evoluir de sonho para realidade, sendo aprovada por órgãos de vigilância sanitária internacionais e Anvisa, e já utilizada para imunização de idosos e pessoas de grupos prioritários no Brasil e no litoral paranaense.
A ciência está em constante evolução e, em pleno segundo século do novo milênio, exigiu e exige contínuo estudo e desenvolvimento de conhecimento científico para que a pandemia que ainda nos assola possa ser superada em um futuro próximo. Desdenhar do conhecimento científico, produzir notícias falsas sobre a vacinação e propagar ignorância, são itens que prejudicam o ser humano e beneficiam o vírus, contribuem para o aumento de infectados e de óbitos decorrentes do Coronavírus.
Este é mais um editorial anunciando avanços científicos na luta de toda a sociedade humana e da ciência contra a Covid-19. Enquanto a vacina não está disponível para todos, é necessário fazer o seguinte questionamento: o que a ciência me aponta como caminho para não me infectar com o Coronavírus? A resposta é incessantemente dita pelo Poder Público, Folha do Litoral News e órgãos científicos: adote o distanciamento social, higienize suas mãos e use máscara corretamente.