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Ação Social

Atexp reconhece atitude de homem que ajudou motoristas na Estrada do Anhaia

O Gerente Administrativo e Financeiro da Atexp, Juliano Mickus; o empresário Ricardo Sargaço; e o diretor da Atexp, André Maragliano no momento de entrega da placa de homenagem

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Devido a situação da BR-277, entre Curitiba e o litoral, que passa por obras para evitar novos deslizamentos de terra, alguns aplicativos de trânsito indicam a Estrada do Anhaia, na região de Morretes, como rota alternativa para evitar filas. No entanto, a estrada de terra possui trechos nos quais os motoristas encontram dificuldades para acessar. 

Nestes casos, alguns condutores contam com a solidariedade de outros para finalizar o percurso. Quem já ajudou alguns motoristas a acessarem o trecho foi Ricardo Sargaço que, com seu veículo próprio, se dispôs a ajudar na passagem dos demais veículos que encontraram dificuldade em razão da lama que estava presente no local. Sargaço só seguiu seu caminho após ajudar o último motorista a subir o trecho em 15 de dezembro de 2022.

O diretor da Atexp (Associação dos Terminais do Corredor de Exportação de Paranaguá), André Maragliano, estava no local, foi testemunha da ajuda do senhor Ricardo e o parabenizou pela atitude de ajudar aquelas pessoas que estavam na estrada de terra. Posteriormente, por acreditar que os valores de cooperativismo da Associação tinham relação com a atitude de Sargaço, o senhor recebeu uma placa em reconhecimento.

“Ele demonstrou um lado muito positivo do ser humano, foi uma bela atitude de colaborativismo. O que ele estava fazendo, não é qualquer pessoa que faz. No tempo em que fiquei ali, pude testemunhar pelo menos 15 resgates feitos por ele. Colocar seu tempo, de sua esposa, com seus compromissos e parar para ajudar cada motorista a subir, colocando em risco sua própria integridade, é uma atitude de amor ao próximo e isso precisava ser reconhecido de alguma forma”, disse Maragliano.

Segundo ele, é preciso valorizar mais ações como essa. “Ele precisava ser reconhecido pelo seu espírito colaborativo, de valores e princípios, algo que comungamos na Atexp, trabalhar com propósito, como um time, são coisas que valorizamos. Quando uma pessoa tem uma atitude honesta, corajosa, de pensar no próximo dessa forma, temos que fazer algo para inspirar e motivar as pessoas a acreditar na humanidade”, ressaltou Maragliano.

O gerente administrativo e financeiro da Atexp, Juliano Mickus, afirmou que Sargaço deixou um exemplo de solidariedade. “Devemos sempre acreditar nas pessoas e quando nos deparamos com um exemplo desse precisamos reconhecer sempre. Ele foi solidário, pensou na coletividade. Aplicou uma das nossas fortalezas, que é o cooperativismo. Grande gesto, grande exemplo”, ressaltou Juliano.

Experiência e vontade de ajudar

O empresário Ricardo Sargaço contou que neste dia estava retornando do litoral para Curitiba, após fazer a vistoria de uma reforma na sua casa de praia no balneário Atami, em Pontal do Paraná.

“Conheço essa estrada há mais de 20 anos. Fui por muito tempo ‘jipeiro’ e a Estrada do Anhaia é um paraíso para nós quando voltávamos de passeios pela Serra do Mar.  Como sempre tive carro 4×4 todas as vezes que vou a Morretes, volto por ali por diversão e prazer. Também já fiz essa estrada de bicicleta, mas de carro foram incontáveis vezes”, relatou Sargaço.

Segundo ele, ajudar as pessoas é um ato instintivo. “Se eu vejo alguma necessidade que eu possa minimizar o problema, normalmente eu acabo atuando. Ali não foi diferente. Quando eu cheguei no comboio de carros parados, e escutei carros patinando, cheiro de embreagem queimada, já imaginei que teria diversão a vista! Eu desci do meu carro e andei entre os carros de passeio, e já fui observando que a maioria dos carros e motoristas estavam sem saber o que fazer na enrascada que o aplicativo os tinha colocado”, disse Sargaço.

Foi assim que ele foi até o primeiro carro que estava sendo empurrado por várias pessoas, mas sem sucesso, para oferecer ajuda. Ele chegou no comboio as 16h e foi embora somente após ajudar o último motorista, às 19h30.

“Expliquei que eu estava no final da fila, com um carro que eu poderia tirá-los dali sem dificuldades. Sempre tenho uma cinta para isso. Conversei com o pessoal da fila, explicando que eu me propunha a ajudar, mas que para isso eu precisaria passar de todos. Imaginei que pudessem achar que eu passaria e iria embora, pois para mim a estrada não era problema. Todos concordaram e, para mim, naquele momento começou um ótimo momento de diversão, e a necessidade de chegar em Curitiba passou”, relatou Sargaço.

Por fim, Ricardo lembra que, logo no dia seguinte, recebeu uma ligação para ser homenageado. “Hoje em dia, se está difícil encontrar quem ajude as pessoas, é mais raro encontrar pessoas que reconhecem e agradecem uma ajuda recebida espontaneamente. Falei para o André e para o Juliano, que mais nobre que a minha atitude de ter ajudado quem não conhecia, foi a atitude em reconhecer essa ajuda. Me sinto muito lisonjeado e contente com o reconhecimento da Atexp. Sabemos que a atitude da Atexp é fruto da ação e postura das pessoas da Atexp, pois empresas são formadas por pessoas, são mais nobres do que a nobreza de ajudar”, finalizou Sargaço.

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