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Editorial

Refletir e debater para o combate à violência

Diariamente, muitas crianças e adolescentes convivem com a privação de seus direitos.

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De acordo com dados divulgados no final do ano passado por uma revista de circulação nacional, o Brasil registra diariamente 233 agressões a crianças e adolescentes, sendo que esses números não inserem um tipo de ato violento muito comum nos lares brasileiros: a violência sexual.

Diariamente, muitas crianças e adolescentes convivem com a privação de seus direitos, tendo as tão costumeiras brincadeiras de infância substituídas pelo medo constante, ameaças, torturas, abandonos e outras infindas maneiras de se impor violência às pessoas.

Os registros causam indignação, mas levam a uma constatação atroz: a violência doméstica ainda não é divulgada em sua amplitude, ou seja, grande parte dos casos são silenciados, não são denunciados e, consequentemente, não entram nas estatísticas.

Só no Estado do Paraná, os registros apontam a média de seis notificações de violência sexual contra crianças por dia. E vem à mente as inevitáveis perguntas: o que essa violência pode acarretar no desenvolvimento infantil? e qual o caminho para se combater esse problema?

Não são questões de fácil resposta, mas de imediato não se pode silenciar, faz-se necessário o debate constante na sociedade em prol de se buscar implantar medidas e adotar posturas de verdadeira proteção a esse público.

A reflexão sobre essas situações possibilita a adoção de postura crítica e empática, a qual faz com que cada cidadão possa se inteirar das questões e buscar, por meio da denúncia, combater essa forma vil e revoltante de violência.

É preciso envolvimento de cada cidadão em prol de se instaurar a harmonia em todos os setores e proteger quem verdadeiramente precisa de proteção, inclusive dentro de seus próprios lares.

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