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Editorial

Conselhos Tutelares e sociedade na proteção da infância

Na sexta-feira, 10, os profissionais do Conselho Tutelar de Paranaguá, assim como de todo o País, tomam posse na defesa dos direitos das crianças.

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Cerca de 1.700 parnanguaras ajudaram a escolher os conselheiros tutelares que irão atuar no município de 2020 a 2023. Na sexta-feira, 10, os profissionais do Conselho Tutelar de Paranaguá, assim como de todo o País, tomam posse na defesa dos direitos das crianças e dos adolescentes.

Em um País onde os índices de violência contra este público são tão alarmantes, torna-se cada vez mais pertinente o conhecimento dos direitos e a importância do trabalho que os conselheiros tutelares desenvolvem. A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que uma média de uma em cada quatro crianças são vítimas de maus-tratos físicos no mundo. Entretanto, infelizmente, somam-se ainda casos de abuso sexual, violência psicológica, negligência e trabalho infantil.

O levantamento ainda mostra que a violência mais atendida nas unidades de saúde, contra crianças e adolescentes de 0 a 13 anos, é o estupro, que ocorre, na maioria das vezes, na própria casa da vítima (58% dos casos). Por isso, a denúncia de vizinhos, familiares e professores é tão importante para pôr fim ao sofrimento dessas pessoas.

Em Paranaguá, cinco conselheiros irão atuar no município. O número parece pequeno para uma cidade com mais de 130 mil habitantes, tanto que alguns profissionais já destacaram a importância de mais um conselho tutelar para agir de forma mais sistemática nas ilhas e comunidades isoladas.

Enquanto esse objetivo de implantação de mais um conselho não se torne realidade, esses que assumem o posto exercerão seu trabalho com base na experiência que já possuem. Isso porque, quase a totalidade deles (quatro) já exerciam a função na gestão anterior e conhecem de perto a realidade de muitas crianças e adolescentes de Paranaguá.

Cada cidadão, convencido da gravidade do panorama atual de violação dos direitos das crianças, precisa ser agente de mudança. Para que os direitos sejam integralmente protegidos, é preciso que não só os conselheiros tutelares, mas que toda a sociedade esteja comprometida com a causa.

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