O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) afeta o desenvolvimento da pessoa e, geralmente, aparece nos três primeiros anos de vida. Ele tem a capacidade de comprometer as habilidades de comunicação e interação social.
De acordo com estimativas, só no Brasil, existem aproximadamente 2 milhões de autistas. Esses números ainda são apenas uma análise superficial, pois há muito a ser entendido sobre o TEA, inclusive sobre a maneira como afeta o cotidiano das famílias que têm um familiar com este transtorno.
Hoje, o que se sabe é que realmente as pessoas acometidas pelo espectro autismo precisam ser amparadas por leis, inclusive estão asseguradas, em muitas situações, com os mesmos benefícios de portadores de outras deficiências.
No entanto, há a necessidade de novas conquistas.
É preciso que as leis avancem e, sobretudo, que haja mais conscientização e entendimento da população sobre o autismo e suas demandas. É preciso que se entenda principalmente que há vários graus deste transtorno, sendo que alguns acometidos por tais problemas podem ingressar no mercado de trabalho e, inclusive, conseguem levar uma vida tida como normal pela coletividade, já outros vão sempre precisar do amparo de tutores, os quais normalmente são familiares, acostumados a conviver com as necessidades de um autista, ou seja, não terão a autonomia para comandar suas próprias vidas.
Assim, o que se precisa com mais veemência neste momento é um olhar pautado na humanidade e na empatia, ou seja, faz-se necessário se colocar no lugar das pessoas com estes transtornos e seus familiares e utilizar meios para se propagar o conhecimento sobre o TEA, focando na conscientização e respeito para com os direitos dessas pessoas.
Uma dessas conquistas recentes é a prioridade no atendimento em estabelecimentos comerciais e financeiros, o que é representando pelo símbolo do autismo, um laço colorido, o qual se encontra em inúmeros locais, inclusive de Paranaguá.
Há, na sociedade atual, a necessidade de resgate da humanidade, da solidariedade, do respeito e da fraternidade entre todos. Assim, torna-se imprescindível que a busca por agregar as diferenças seja constante. Portanto, que cada cidadão cotidianamente aja pautando suas ações no respeito mútuo e na preservação do direito de todos.