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Economia

Venda de material escolar já está aquecida

Pais devem estar atentos ao preço e à qualidade dos produtos

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Chegou uma hora nada fácil para os pais. Além da chegada das contas típicas de começo de ano como IPVA e IPTU, ainda tem a compra de material escolar para os filhos. Para quem tem filhos pequenos, a tarefa é ainda mais desgastante, já que as listas possuem diversos itens. Pesquisar pelo preço ainda é a melhor saída, pois eles podem variar de forma significativa em alguns produtos. Por isso, o jeito é sair de casa, pedir orçamento para as papelarias e vencer a principal tarefa, a de terminar o mês com dinheiro no bolso.

A gerente de uma papelaria em Paranaguá, Silvia Cristina Amorin, disse que a procura pelos itens da lista de material escolar já é grande desde o mês de dezembro. “Na última semana do ano já começou a aumentar a procura. São pais que querem entrar em férias e garantir os produtos de sua preferência. Pois muitas coisas não investimos em quantidade, por causa do valor, como a mochila, por exemplo, e alguns cadernos diferenciados”, afirmou.

Os pais, segundo a gerente, se anteciparam para deixar tudo pronto para o início das aulas e não precisar enfrentar tumulto nas lojas. A saída encontrada para economizar foi pedir por cotações nos estabelecimentos. “Nem sempre levam o que a gente cota. Mas é preciso ficar atento à qualidade dos produtos e do atendimento. A explicação do vendedor sobre as especificações de um e outro já faz a diferença. Alguns pais optaram pelo mais barato no ano passado e se arrependeram, por isso tiveram que comprar outro depois”, relatou Silvia sobre a importância de ficar atento também à qualidade dos produtos presentes nos orçamentos entregues pelas lojas.

A gerente afirmou que os consumidores estão sempre pedindo descontos, principalmente se a compra for à vista, mas que tudo pode ser negociado na hora da compra. Alguns produtos como a mochila, por exemplo, foram citados com exemplos de baixa de preço em relação ao ano passado. “Alguns têm relação com o dólar, que estava muito alto no ano passado. Tinha mochilas de personagens por cerca de R$300 que neste ano vieram por R$200”, observou Silvia.

 

PESQUISA

A tarefa de pesquisar os preços é válida para a professora Josiane do Rocio Casubek, que também precisa do material para trabalhar. “Estou comparando os preços nas lojas e tem lugar que está bem mais caro. Tem lugares onde você encontra um caderno de capa dura, com interior simples e quando vai ver o preço, é elevadíssimo”, declarou.

 


Lista de materiais é variada e exige atenção dos pais quanto à qualidade dos produtos

 

Um dos produtos que mais chamou a atenção da consumidora foi justamente um caderno de uma matéria que em uma loja foi encontrado por R$ 2,70 e, em outra, por R$ 5,30. Por isso, a economia tende a ser grande para aqueles que têm muitos itens na lista de material.

 

PROCON PR

O Procon PR orienta para que os pais antes de ir às compras façam um balanço do que sobrou em bom estado do ano passado. Além de procurar pelo menor preço, é preciso também atenção nas taxas de juros para o pagamento a prazo.

Se algum dos produtos estiver com defeito, o Código de Defesa do Consumidor garante o direito do consumidor, mesmo quando o produto é importado. Mas, para isso, deve ser respeitado o prazo de 30 dias após a aquisição de produtos não duráveis e 90 dias para duráveis.

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