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Economia

População faz compras com mais cautela

Aumento nos preços dos gêneros alimentícios impede outras aquisições

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O desemprego e a redução na renda do trabalhador são dois dos motivos que têm feito muitas pessoas pensarem duas ou três vezes na hora de fazer compras no Centro da cidade. Isso porque, as aquisições básicas com alimentos estão impossibilitando o gasto com eletrodomésticos, eletrônicos, vestuários e as confecções em geral. Para quem ainda tem disponibilidade financeira para as compras, a busca por descontos é o principal requisito para confirmação se o produto será ou não levado pelo cliente.

Para quem deixou de comprar itens para casa, como eletros e eletrônicos, a justificativa é a elevação dos preços de compras diárias, como o leite e o feijão, por exemplo. “Voltamos ao tempo em que em uma semana os preços mudam rapidamente, vejamos o que está acontecendo com o leite, o qual saiu da casa dos R$ 2 para os R$ 4 em alguns meses”, lembrou a também dona de casa Lara Mendes.

PAGAR EM DIA JÁ É EXCEÇÃO

Se está difícil fazer compras no comércio, o mesmo acontece com o pagamento das contas, as quais sofrem atrasos e geram altos índices de inadimplência. Recentemente, o endividamento no Paraná apresentou crescimento pelo segundo mês consecutivo, com 85,5% das famílias do Estado endividadas no mês de junho, perante 83,6% em maio. O índice segue na contramão dos dados nacionais, que têm demonstrado queda pelo quinto mês consecutivo. Em junho, o endividamento das famílias brasileiras foi de 58,1%.

Se comparado a junho de 2015, quando o percentual de famílias endividadas no Paraná era de 88,8%, o índice demonstra que os consumidores têm evitado o endividamento. O índice nacional seguiu a mesma tendência de queda na comparação com junho de 2015, quando era de 62%. Dos endividados no Paraná, 30% possuem contas em atraso, índice levemente maior que o verificado em maio (29%) e também maior que em junho de 2015 (27,1%). A falta de condições para pagar as dívidas, que atualmente é de 12,8% das famílias endividadas, também aumentou em relação ao mês passado, quando era de 12,3%. No comparativo anual (mesmo mês de 2015), esse índice era de 9,2%.

O índice de inadimplência (famílias com contas atrasadas há mais de 90 dias) também teve leve aumento, apresentando índice de 50,6%. Em maio, elas representavam 49,2%.

 

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