conecte-se conosco

Direito & Justiça

Casal acusado de matar o filho é levado a júri popular

Débora Moraes Tavares, mãe da criança (à direita) e os dois advogados de defesa.

Publicado

em

Na quinta-feira, 26, aconteceu em Paranaguá o júri popular de Alex Jhulian Belizario Alves, acusado de desferir socos, chutes e pontapés em seu filho, André Luis Tavares, de um ano e dez meses, resultando na morte da criança. As agressões ocorreram no dia 24 de julho de 2013 e o bebê veio a óbito dois dias depois no Hospital Regional do Litoral. A mãe da criança, Débora Moraes Tavares, também está sendo julgada como cúmplice do crime.

Participaram do júri o promotor do Ministério Público, Caio Bergamo Ancangelo Marques, e o juiz criminal, Pedro de Alcântara Soares Bicudo. Além do advogado de defesa de Débora e da advogada de Alex e dos jurados. Débora estava presente no júri, enquanto o réu, Alex, optou por não comparecer.
O casal residia no bairro Emboguaçu e está preso em flagrante por homicídio qualificado desde a data do crime. Na semana passada, a 1.ª Subdivisão Policial realizou a reconstituição do crime com a presença dos pais da criança. No momento, foi reproduzida a versão do pai, a da mãe e a contida na denúncia do Ministério Público.

O pai do bebê, Alex Jhulian Alves, optou por não comparecer ao julgamento

Pai de Alex prestou depoimento sobre o dia do crime e a relação do casal com as crianças

 

RELEMBRE O CASO

No dia do crime, o bebê (filho do casal) estava chorando muito e não conseguia dormir, então o pai começou com as agressões. A morte ocorreu em virtude de uma lesão encefálica causada por socos e chutes, sendo que o pai ainda teria pisado no tórax do menor. A mãe chamou socorro e André foi encaminhado ao Hospital Regional do Litoral, mas não resistiu aos ferimentos.
Durante o júri ontem, uma das testemunhas ouvidas foi a mãe de Alex. Segundo ela, na data do crime ela foi chamada pelo filho, o qual justificou que André não estava bem e, quando perguntou para Débora o que havia acontecido, ela teria proferido a frase “ele morreu porque ele quis”, se referindo à criança que estava machucada.

Em 2013, o Instituto Médico Legal constatou que a morte foi causada por agressões, ainda que o casal negasse. Foi constatado também que ambos faziam uso de entorpecentes.
Até o fechamento desta edição, o júri ainda não havia sido finalizado. A Folha do Litoral News acompanhará todo o caso e divulgará a decisão da justiça na próxima edição.


Participaram do júri o promotor do Ministério Público, Caio Bergamo Ancangelo Marques, e o juiz criminal, Pedro de Alcântara Soares Bicudo

Publicidade










Em alta

plugins premium WordPress