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Vivemos momentos tão atribulados que inúmeras vezes em confronto com certos acontecimentos somos tomados por sensações de que estamos mergulhados em pesadelos dos quais ansiamos por acordar. Assistir aos noticiários transmitidos pela televisão leva-nos a duvidar da veracidade dos fatos apresentados…

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Vivemos momentos tão atribulados que inúmeras vezes em confronto com certos acontecimentos somos tomados por sensações de que estamos mergulhados em pesadelos dos quais ansiamos por acordar. Assistir aos noticiários transmitidos pela televisão leva-nos a duvidar da veracidade dos fatos apresentados. E o mais grave é que a repetição das ocorrências pode nos levar a considerar banais crimes que até então a sociedade considerava como gravíssimos. Nas escolas, a insensatez, a insensibilidade de alunos, que, dominados por raivas incontroláveis, atacam seus professores ferindo-os física e moralmente. As balas perdidas resultantes do confronto entre policiais e marginais, atingindo crianças, julgadas seguras nos aposentos de seus lares. Pessoas irresponsáveis, com vidas organizadas, vítimas de sequestradores cruéis que não hesitam em matar. Assaltantes que imobilizam porteiros e moradores em edifícios inteiros, provocando pânico, jamais apagado da memória das vítimas, e levam bens que os proprietários gastaram anos para guardar. Assaltantes de bancos que aterrorizam uma cidade inteira, tornando-a refém desse terror. Os atos infames de adultos que molestam crianças, para satisfazerem taras herdadas ou adquiridas, fruto de frustrações perdidas na memória. Devastadores das nossas reservas de matas naturais que praticam tais atos, porque na outra ponta há os gananciosos que pagam pela madeira derrubada. Estamos em ano eleitoral. Então, um pensamento nos ocorre: Quando os candidatos a postos de mando propõem seus programas em anos eleitorais, estarão eles conscientes das tarefas que terão de desempenhar de acordo com a região em que se dispõem a governar? Ou apenas se munem de palavras através das quais iludem os eleitores com fantasias mirabolantes, como salvadores da Pátria?

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