Classes sociais

Alguns têm muito, uns têm pouco, muitos nada têm. Pertencem ao primeiro grupo os empresários, cidadãos que souberam usar sua capacidade empreendedora e se projetaram no cenário nacional; os profissionais das mais diversas áreas cuja competência é reconhecida e acatada por todos. Incluem-se neste grupo alguns artistas, modelos, jogadores de futebol, ganhadores de loterias. Lamentável é constatar a inclusão de criaturas que apadrinhadas por políticos corruptos e os próprios políticos se locupletam com o dinheiro roubado de nós e desfrutam de vida regalada a que jamais fizeram por merecer.

No segundo grupo estão os funcionários públicos municipais, estaduais, federais que vivem dos salários ganhos com trabalho honestos, sonhando com aumentos, muitas vezes demorados. São cidadãos que sabem reger suas vidas, proporcionando aos filhos exemplo de bom comportamento. Incluem-se neste grupo, professores, bombeiros, bancários e outros tantos funcionários que cumprem horários de trabalho com eficiência, moralidade e sensatez.

Quanto ao terceiro grupo, lamentável é reconhecermos a existência de criaturas que não foram orientadas na infância, na adolescência sobre a importância dos estudos e cresceram balançadas pelos ventos da ignorância e se deixaram levar sem destino e hoje sobrevivem com parcos recursos sem esperanças sobre o futuro. A este grupo, lembramos que “se colhe aquilo que se planta. Se nada planta, nada colherá!” Aos cidadãos incluídos no primeiro grupo tecemos louvores por suas iniciativas criadoras, cujos resultados se refletem no progresso das cidades. Com suas empresas abrem portas para acolher funcionários, proporcionando tranquilidade, através de trabalho honesto com remuneração digna.

Aos cidadãos do segundo grupo enviamos elogios pela persistência em executar suas tarefas, contornando obstáculos, comprometidos com os princípios da honra, proporcionando aos que os rodeiam exemplos de dignidade e capacidade criadora. Com relação ao terceiro grupo imploramos com fervor para que despertem da inércia em que vivem e orientem seus filhos para que enveredem pelos caminhos da educação, da cultura, do estudo para que um dia todos reconheçam que nunca é tarde para um recomeço de vida plena abençoada por Deus.