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Cultura

Sesc traz a Paranaguá grupo tradicional do Rio Grande do Norte

Dança surgiu com os escravos e se mantém como parte da identidade da cultura potiguar

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Apresentação acontece às 20h, no Sesc, com entrada gratuita

No sábado, 1.º, às 20h, no Sesc, acontece mais uma edição do projeto Sonora Brasil. Desta vez, a atração é o  grupo ‘Coco de Zambê’, do Rio Grande do Norte.

Tradicional no município de Tibau do Sul, litoral do referido Estado, esse tipo de Coco é também conhecido como Pau Furado ou Oco de Pau, que é maior e mais grave, ambos construídos artesanalmente com troncos de árvores da região. O Coco de Zambê é um ritmo nativo do Rio Grande do Norte, que sobrevive hoje no município de Tibau do Sul, nos distritos de Pipa, Sibaúma e Cabiceiras.

O Coco de Zambê é o componente africano que sobrevive até hoje na cultura potiguar. De acordo com os historiadores em meio a tanto trabalho, os escravos recebiam pinga e nos momentos de intervalo, faziam as rodas de coco. Surgindo a dança que se mantém há mais de dois séculos no local.

O ritmo é frenético, mistura vários instrumentos de percussão com uma dança improvisada em que os homens fazem suas performances. Dois tambores estão presentes na maioria dos grupos que praticam o Coco de Zambê, além deles outros instrumentos de percussão podem ser encontrados, inclusive a lata, usada pelo grupo.

Diretor do SESC, Joel Viana, faz convite à comunidade para prestigiar o evento

A música se caracteriza como um canto puxado pelo mestre e respondido pelo coro de vozes, e a dança acontece em uma roda que mantêm ao centro os tocadores. Os brincantes se revezam reverenciando o tambor e realizando passos livres de grande energia que lembram movimentos da capoeira e do frevo.

De acordo com o diretor do Sesc Paranaguá, Joel Viana, o objetivo do Sonora Brasil é resgatar a memória da música brasileira, proporcionando o intercâmbio cultural entre diferentes regiões do País. “Estendemos o convite para toda a comunidade prestigiar a apresentação que tem entrada gratuita. É uma ótima oportunidade para conhecer outras manifestações culturais que ainda resistem no Brasil”, convida. 

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