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Cultura

Oficina de cerâmica revela novos talentos

Alunos relatam que a prática alivia as tensões e desperta a criatividade

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A oficina de cerâmica tem sido mais que uma simples aula de artes. Muitos alunos que se matricularam por curiosidade estão se destacando e recebem elogios do professor Marcos Piantá, o qual ministra a oficina.

O curso acontece nos fundos da Casa Brasílio Itiberê, sendo oferecido pela Secretaria Municipal de Cultura e Turismo. São duas turmas, uma pela manhã e outra na parte da tarde, reunindo alunos de idades variadas.

Quem olha as peças prontas saindo do forno não imagina as etapas que existem para alcançar o produto final. Piantá conta que são três momentos distintos. “Primeiro eles fazem a modelagem, depois aprendem a fazer a massa em forma de placas usando o rolo de macarrão e em seguida avança criando formas ilimitadas de objetos feitos de argila”, explica.

A matéria-prima, a argila (barro) passa por um processo de tratamento para que possa ser trabalhado nas aulas.

“Nós temos o privilégio de termos um dos melhores barros do Brasil aqui em nossa região, que encontramos em Alexandra, por causa da qualidade do solo. Isso contribui muito para a manipulação da massa”, aponta.

Depois de criadas, as peças passam pelo processo de secagem e queima. Para isso existe um forno específico. “Primeiro é realizada a queima simples na temperatura de 600 graus. Depois as peças são pintadas e retornam ao forno em uma temperatura de mil graus para garantir a qualidade da obra de arte”, destaca.

 

NOVOS TALENTOS

Gilmara Gastaldon, após um mês de aula, contou que não poderia imaginar que o processo criativo seria tão gratificante.

“A argila desperta a criatividade que muitas vezes fica adormecida e assume também um papel terapêutico, aliviando as tensões. Os resultados têm sido muito bons”, destacou.

Para Mary Ellen Luciano, que faz a oficina há um mês, a experiência está sendo incrível.

“Nunca tinha tido contato com a cerâmica antes de participar da oficina. Desde o primeiro momento já me identifiquei com a argila, pois ao manuseá-la me sentia calma e com a mente focada, como em uma meditação. Na primeira aula estava tímida, mas logo quis me arriscar e fazer peças de argila com temas que eu tinha afinidade, no caso os animais da Mata Atlântica, pois sou formada na área de meio ambiente. Me encontrei com a argila e foi amor à primeira vista. Agora quero me aprofundar na técnica de modelagem, e fazer peças cada vez melhores”, destacou.

 

 

 

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