E chegamos na nossa primeira coluna do mês de fevereiro, reverenciando o tempo, que a cada dia nos surpreende com a sua dinâmica dentro do nosso cotidiano e das nossas vidas. Recentemente tratávamos do lançamento da nossa coluna aqui na Folha do Litoral e também da chegada de um novo ano e assim um novo ciclo de oportunidades e renovação. Em fevereiro queremos fortalecer ainda mais a nossa caminhada e todo esse processo de reformação, aliás de nada adianta um ano novo se não nos permitirmos ser uma nova pessoa, com novas atitudes, ações e perspectivas. Na semana passada encerrei o nosso encontro com uma frase de minha autoria que vem pulsando forte dentro dos meus pensamentos e do meu coração: “Ao salvar uma vida estamos salvando a nossa própria vida”. Uma frase de impacto, muito forte, que vem propor uma reconfiguração, um novo pensar. Muitas pessoas conduzem suas vidas sem nenhum sentido, sem nenhum significado, sem compreender o que de fato nós somos e representamos. Uma vida sem propósito e sem identidade é uma vida nula, apagada, que simplesmente passa. No último domingo um momento me proporcionou uma reflexão muito pertinente e que vem de encontro à minha frase de salvar vidas. Inicialmente pela manhã participei da missa solene na Paróquia de Nossa Senhora dos Navegantes, conduzida com maestria pelo querido Padre Binu e juntamente com uma comunidade grandiosa que realiza um trabalho missionário de muita fraternidade. Na homilia muitos ensinamentos e mensagens importantes, com destaque para um pedido muito relevante do Padre Binu direcionado a todos. Eu diria inclusive que se trata de uma convocação muito importante e urgente, para que todos passem a destinar um pouco do que tem aos mais necessitados. O estímulo à partilha e à solidariedade são extremamente emergenciais nos tempos atuais, onde nos deparamos com tanto egoísmo e individualismo. Para complementar esta questão trago dados do World Giving Index, o ranking global de solidariedade, que é uma das maiores pesquisas sobre doações no mundo, abrangendo 142 países e divulgada anualmente desde 2009. Na edição de 2023, o Brasil caiu da 18ª para a 89ª posição, com quedas em todos os indicadores. Os dados foram coletados ao longo de 2022. Trata-se de uma iniciativa da organização britânica Charities Aid Foundation (CAF), representada no Brasil pelo Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (Idis). Finalizo assim com o chamado do Padre Binu convidando você a se perguntar: A palavra “Partilhar” faz parte da sua vida?
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Welington Frandji é um administrador público, pedagogo, vereador, professor, coach, mentor e palestrante. Ele possui graduação em Administração, Comércio Exterior, Matemática e Pedagogia, além de ser mestrando em Educação Profissional pelo IFPR e várias pós-graduações em áreas como gestão de treinamento e desenvolvimento de pessoas, psicopedagogia, educação em direitos humanos, espiritualidade, aconselhamento e orientação espiritual. Também é ministro da Eucaristia e coordenador de liturgia no Santuário Estadual de Nossa Senhora do Rocio, membro do Rotary Club de Paranaguá Rocio e tem mais de quinze anos de experiência como gestor de pessoas. Wellington já recebeu seis prêmios como Servidor Destaque da Prefeitura de Paranaguá e três prêmios como Melhor Vereador de Paranaguá. Suas palestras já impactaram mais de 3.000 pessoas.
