O domingo foi de decisão entre Coritiba e Rio Branco, duas equipes centenárias do futebol brasileiro. Os coxas já ganharam 35 vezes o título Estadual, os leões da estradinha nunca colocaram faixa no peito. O primeiro tempo foi parelho até os 30 minutos, depois os coxas começaram a gostar do jogo, chegaram por quatro vezes com perigo. Numa delas Alecsandro com seu faro de goleador fez 1 X 0. Veio a etapa final, imaginei o Rio Branco com cuidados defensivos usando os contra golpes. Ledo engano, se abriu foi buscar o empate. Tomou dois gols de contra ataque, sendo goleado. Como me disse o vitorioso técnico Enio Andrade: “O futebol é um jogo de virtudes em cima dos erros do adversário”. Pelo sim ou pelo não, a ousadia do Maurilio não contava com alguns erros individuais, muito menos com a capacidade de conclusão dos coxas. Foi a vitória do equilíbrio e da capacidade individual. O Coritiba como fênix, ressurgiu das cinzas para ser campeão do turno.
DESTAQUES DO TURNO
Dos jogos que eu trabalhei, lembro de algumas boas atuações individuais. Começo pelo União de Francisco Beltrão, com o goleiro Marcos Paulo e Thiaguinho. No Maringá, Alex Fraga, Paulo Mocelin e Bruno Batata. No Cianorte, Gerônimo disparado melhor lateral direito do turno. No Prudentópolis o zagueiro Salazar foi um gigante no tamanho e na regularidade. No Foz, Paulinho, Alex Maranhão, Leandro Silva, Mateus Olavo, merecem elogios. No Rio Branco, o goleiro Jhonis, a zaga Vítor e Tiagão, e os volantes Camargo e Kessi sobraram na turma. No Cascavel, Oberdan e Tocantis pela qualidade e entrosamento. Não vi jogar Londrina e Toledo.
RUSCH CRAQUE DO TURNO
Vamos agora aos destaques dos times da capital. Iniciando pelo Atlético, goleiro Santos, zagueiro Zé Ivaldo, lateral Renan Lodi, ressurreição do volante Deivid, confirmação do João Pedro e Bruno Guimarães, todos com boas atuações. No Paraná, o zagueiro Charles foi grata surpresa, Leandro Vilela uma confirmação, Zezinho participativo sempre, Tiago Santos jeito de centro avante. No Coritiba campeão do turno, Wilson pela regularidade, Thaleson e Romercio uma zaga segura sem floreio como deve ser, Guilherme Parede faro de gol. Termino com Júlio Rusch, meio rebelde, meio mal educado, (vide jogo Piauí), porém com personalidade e bola no corpo. Pé esquerdo maroto, craque disparado do turno.
