ATLÉTICO EM GRANDE FASE
No futebol, nem sempre vence o time que joga melhor. Dou exemplo disso. No meio da semana, o Atlético Paranaense deu um banho no Santos, em plena Vila Belmiro. Perdeu o jogo por 1×0! Quando um time perde jogando bem, se aproxima da vitória, foi o que aconteceu com o rubro-negro de Curitiba. No seu jogo contra o Bahia, repetiu a atuação e ganhou de goleada 4×1, indo para sexto lugar no Campeonato Brasileiro. Olha, gente, arrisco dizer que o Atlético está no seu melhor momento do ano. Se tiver regularidade, vai lutar por uma vaga na Libertadores. Tomara!
CORITIBA EM MÁ FASE
Não pensem que o técnico Marcelo Oliveira vai fazer mágicas com este grupo. Sem zagueiros à altura da competição, e sem Kleber e Anderson, o time do Coritiba vai ter trabalho, muito trabalho, para permanecer na série A. O técnico e a direção de futebol, devem se reunir urgentemente, na busca de soluções pontuais para fortalecer tecnicamente o grupo. Tomar gol de cobrança de lateral, com falha tripla do volante Jonas do zagueiro Márcio e do goleiro Vilson, é pedir para perder do lanterna da competição. Agora é juntar os cacos, trabalhar com ânimo dobrado, porque vem chumbo grosso pela frente. No Brasileiro não tem jogo fácil.
USAIN BOLT O RAIO
A história deste campeão das pistas, é fantástica. Usain Bolt nasceu em Trelawny, cidade do interior da Jamaica, país conhecido por sua música, praias e mananciais. A ilha já disputou Copas do Mundo de futebol, o brasileiro Rene Simões dirigiu sua seleção em 1998. Na música, os jamaicanos são talentosos, Jimmy Cliff, Peter Tosh e Bob Marley levaram o Reggae para o mundo. O povo esbanja alegria e dizem que a ilha foi um dia propriedade da família de Cristóvão Colombo. O tempo passou, em agosto de 1962 se tornou um país independente, fruto da luta dos seus heróis da Liberdade. Hoje, a Jamaica é quase sinônimo de atletismo, principalmente por causa do Bolt e seus colegas de pista. A carreira do menino magro e alto, foi parar em Kingston, a capital do país. Bolt não era fanáticos por treinos, entretanto seus resultados nas provas, mostravam que seria um campeão no futuro. De vez em quando se contundia, mesmo assim, superava seus colegas nas competições. Com o tempo foi ganhando consciência profissional, entretanto jamais foi um obcecado por treinamentos. Certa vez correu com as sapatilhas trocadas, acabou chegando em primeiro lugar. Nada detinha seu rumo às vitórias. Com o tempo, foi exigindo correr 100 e 200 metros, contra a vontade dos seus mestres, que imaginavam vê-lo como fundista. A história provou que tinha razão, foi recordista mundial dos 100 dos 200 metros e dos 4 X 100. Um verdadeiro raio nas pistas. Um dia, o campeão teria que pendurar as sapatilhas, foi agora no final de semana na histórica e charmosa Londres. Todos esperavam uma vitória sua. Uma contusão impediu Bolt de terminar a prova. Porém o príncipe jamaicano, no imaginário popular, já tinha vencido a derradeira corrida. Chegar em primeiro lugar, era apenas um pequeno detalhe. Usain Bolt, "o raio", com velocidade, carisma e bom humor, foi o grande recordista e vencedor de todas as provas de que participou. Obrigado, inesquecível campeão!
