ESPERANÇA
Quando a gente imagina, que tudo aquilo que está ruim pode melhorar, isto se chama esperança. Começo pelo futebol, tenho esperança, que um dia teremos um calendário compatível com este esporte, em que comissões técnicas, atletas, torcedores e imprensa, se sintam confortáveis. Vou adiante, tenho esperança de que os velhos aposentados deste País, sejam tratados com dignidade. Seja na demorada fila do Posto de Saúde, ou na também demorada fila da agência bancária. Tenho esperança de que os bancos não cobrem taxas, no pagamento da aposentadoria de quem ganha salário mínimo. Tenho esperança de que a Lava Jato seja o ponto de partida da nova política brasileira, custe o que custar. Tenho esperança de que o Atlético consiga negociar e pagar sua dívida com a construção da Arena. Depois disto, faça o time dos sonhos da torcida. Tenho esperança de que o Coritiba encontre a melhor solução para o seu estádio e qualifique sua equipe dando alegria ao torcedor. Tenho esperança de que a atual diretoria do Paraná Clube encontre o caminho da primeira divisão. Tenho esperança de que o meu querido Rio Branco consiga unir os parnanguaras em busca da melhor campanha da sua história no Campeonato Estadual. Esperança, meus caros leitores.
A VOLTA DE PAULO AUTUORI
Como treinador, Paulo Autuori passou um ano pregando caráter e independência. Quando virou supervisor, pregou lealdade ao técnico Eduardo Baptista, inclusive se desligou do clube quando Eduardo foi demitido. Agora vem a notícia, Paulo Autuori voltou ao Atlético. Seu retorno rápido ao clube joga por terra todo seu discurso anterior. Dou um exemplo, assim falou Autuori na sua despedida: "Preciso ser leal comigo mesmo". Em alguns dias "sacudiu a agua do seu Capote" e voltou atrás. Uma lástima, pensei que Autuori era o último dos moicanos! Porém a riqueza produz vícios, assim caminha a humanidade. Me contaram que o maquiavélico Petraglia tomou vinho francês para comemorar.
RICARDO TEIXEIRA
As notícias vêm do exterior, o ex-presidente do Barcelona Sandro Roseli e o ex-presidente da CBF Ricardo Teixeira eram sócios ocultos nos lucros dos jogos da nossa seleção. Lembram aqueles jogos lá longe, contra seleções que ninguém conhecia. Era pura negociata. Alguns poucos criticavam, muitos faziam silêncio! Pois bem, agora a justiça da Espanha e dos Estados Unidos prendeu o espanhol e está atrás do brasileiro. Ricardo Teixeira, por lei, não pode ser entregue à justiça estrangeira. A CBF imita a nossa política. Lava jato neles, correto Sérgio Moro.
O grande escritor uruguaio Eduardo Galeano escreveu um livro chamado Futebol ao Sol e à Sombra. Quem não leu não sabe o que está perdendo. Pois bem, o título do livro sugere que o futebol seja jogado, ao sol e no máximo à sombra. Ontem à noite, em pleno inverno, na bela Caxias do Sul, Juventude e CRB jogaram com a temperatura de zero grau! Pois bem, outro dia na Liga Mundial de Vôlei realizada na Arena do Atlético, os dirigentes e atletas das seleções reclamavam do frio. Nesta ocasião, fiquei sabendo o seguinte: o vôlei só pode ser jogado, com temperatura acima de 16 graus, num ginásio com todo conforto possível. Pobre futebol, virou um grande negócio e quem administra não se importa sequer com a integridade física dos atletas. Daí a qualidade cai e o jogo vira pelada. Acordem senhores dirigentes, antes que seja tarde demais.