CORINTHIANS AMPLIA VANTAGEM
O Corinthians foi a Porto Alegre enfrentar o vice-líder Grêmio, bem ao seu estilo ganhou o jogo se tornando mais líder do que nunca. Os tricolores lamentam o pênalti perdido por Luan, os mosqueteiros elogiam o seu goleiro, Cássio, um pegador de pênaltis. Os gaúchos lamentam a bola defensável no gol. Frango do Grohe dizem. Os paulistas elogiam Jadson. Qualidade no arremate. Seja com for, o velho Corinthians estilo Tite vem se mostrando altamente competitivo e eficiente. O resto é conversa fiada. Lembram da minha coluna de domingo, alertei os tricolores! Agora Corinthians, Grêmio, Flamengo e Palmeiras estão no G4; Santos, Vasco, Botafogo, Fluminense e Coritiba, na cola deles. Começa de verdade, a briga pelo título e pelas vagas para a Libertadores. Não tenham dúvidas, este é o campeonato mais competitivo do Mundo.
BENDITA REAÇÃO
O rubro-negro paranaense tinha um jogo difícil contra o Vitória, daí entrou Nikão e resolveu a parada. Simplesmente uma goleada de 4×1, com direito a golaço do jovem Matheus Rosseto. Olha, gente, em um campeonato difícil como o Brasileirão, encaixar quatro vitórias consecutivas, não é para qualquer equipe. Principalmente porque o Atlético, era o lanterna da competição. Bendita reação!!
EXCURSÃO MAL SUCEDIDA
Os jogadores do Coxa saíram de Curitiba no G4, foram a Porto Alegre enfrentar o Grêmio, de lá se mandaram para Belo Horizonte, jogaram contra o Cruzeiro. Resultado duas derrotas e queda na tabela. Assisti aos dois jogos, em cada um o Coritiba teve, pelo menos, um erro individual grave. Seja do lateral Dodô contra o tricolor gaúcho, ou do goleiro Wilson diante da Raposa. As ausências de Kleber e Anderson fragilizaram a equipe. Nesta excursão mal sucedida do Coxa, uma grande lição para o futuro. Nem tudo estava ótimo nas vitórias, muito menos está tudo errado nas derrotas. Sem estardalhaço, correções devem ser feitas, para encontrar novamente o caminho das vitórias.
NEM FREUD EXPLICA
O craque Sicupira, diz que a cidade de Curitiba tem duas estações, a rodoviária e o inverno. O escritor Ernani Buchmann, em uma entrevista à rádio CBN, tempos atrás, disse que a cidade de Curitiba festeja todo ano, algo parecido com Carnaval. Meu amigo Santolin morou dez anos em um prédio no bairro Água Verde e falou que nunca recebeu um bom dia no elevador. Todos eles, como eu, vieram de outra cidade, e não trocam Curitiba por nada. Faço este introito para lhes dizer. Seja pelo motivo que for, o curitibano, aquele que nasceu ou mora em Curitiba por longo tempo, tem uma maneira própria de pensar e agir. Vejam o caso do aluguel do Couto Pereira, para o Atlético Paranaense disputar um jogo da Libertadores. Tudo que se sabia era uma inteligente parceria, de negócios inclusive, entre as duas direções. Já houve até empréstimo do Couto no passado. Pois bem, agora sabe-se lá porque o Coritiba numa atitude surpreendente, resolve romper o acordo negando o estádio para seu coirmão. Nem a amizade do Bacelar com o Petraglia foi suficiente para o acordo continuar. Neste episódio não tem vencedores, afinal é a velha Curitiba em tempo de autofagia. Nem Freud explica!
