Valmir Gomes

SEM CONVICÇÃO

O futebol brasileiro passa por uma revolução, os nossos dirigentes pensam que estão descobrindo a pólvora novamente, trazendo profissionais do exterior.

SEM CONVICÇÃO

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O futebol brasileiro passa por uma revolução, os nossos dirigentes pensam que estão descobrindo a pólvora novamente, trazendo profissionais do exterior. Vejam o caso do Flamengo, trouxe Jorge Jesus de Portugal que teve aproveitamento acima da média: 81% e, lógico, muitos títulos. Daí repôs a saída de um estrangeiro por outro, Doménec Torrent, que foi mandado embora com 62% de aproveitamento. Não é um número ruim, porém as goleadas que levou acabaram com sua prematura demissão. O fato em si demonstra que nada mudou, se arrisca com um profissional do exterior, se der certo fica, se não der mandamos embora ao natural. Não existe um projeto, pelo contrário só arriscam nos profissionais do exterior para dar satisfação aos torcedores. Um modismo sem nenhuma convicção.

O CAMPEÃO DO MUNDO VOLTOU

O técnico argentino Eduardo Coudet estava levando o Internacional à liderança do Campeonato Brasileiro. Uma agradável surpresa para a imensa torcida colorada. Daí resolveu trocar o Internacional pelo Celta da Espanha, deixando sua imensa torcida entristecida. Atônito, o presidente do Internacional vivia sua segunda pandemia, Covid 19 e Fuga do Coudet, foi quando teve lucidez. Lembrou do seu campeão do mundo Abel Braga, no momento recolhido ao lar, sem clube. Homem digno e profissional decente, Abel aceitou o grande desafio. Não será fácil manter a liderança, o novo técnico sabe, por vários motivos, que tem uma tarefa difícil pela frente. Porém seu carinho pelo clube e sua grande torcida fizeram-no aceitar o desafio. O ato do técnico mostra a nós todos que existem pessoas gratas e decentes no reino do futebol.

COVID-19 NO FUTEBOL

Sempre fui contra o retorno do futebol em plena pandemia, confesso não sou médico nem trabalho na área da saúde, minha conclusão sobre o fato é pelo grande número de óbitos. Não se brinca com a morte. As notícias que chegam dão conta dos profissionais infectados no futebol brasileiro, atletas, técnicos e dirigentes. Felizmente, até agora não tivemos óbitos, porém os riscos são enormes. Que venha a vacina o quanto antes, precisamos dela no futebol e na nossa vida.

ROGÉRIO CENI

Ele foi um grande goleiro, ganhou muitos títulos, se eternizou como um atleta modelo no São Paulo, seu clube de anos. Aposentado, foi estudar para ser técnico, correu o mundo da bola, e foi parar no Fortaleza. Por lá fez uma revolução no clube e ganhou quase tudo que disputou. Um vencedor. Dia desses deu uma longa entrevista na TV sobre sua carreira e seu futuro. Usou de franqueza, aprendeu muito com o episódio do Cruzeiro e prometeu publicamente cumprir seu contrato até o final do campeonato com o Fortaleza. Dias depois recebeu uma proposta do Flamengo, rescindiu com o Fortaleza e foi comandar o time carioca. Afinal quem é Rogerio Ceni?

COISAS SIMPLES Normalmente, nunca damos bola para os atos comuns da nossa vida, parece até que nem era uma coisa importante. O fato de ir ao barbeiro, quase sempre um velho e bom amigo, ir na padaria não só pelo pão, pelos doces e pela conversa com atendentes. Ir ao bar tomar uma caipira ou uma cerveja e comer um bolinho de carne, coisa simples. No bar a gente costuma resolver todos os problemas do Brasil, todos! Assistir aos jogos da nossa várzea, rever velhos conhecidos, relembrar jogos antigos do tempo que atuava. Isto tudo parou, precisa voltar é importante, afinal assim nos habituamos a viver e ser feliz sem sentir. Na simplicidade da vida.

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