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Valmir Gomes

RIO BRANCO

Publicado

em

Coluna Valmir Gomes

Quem fala ou escreve sobre futebol no Paraná e principalmente em Paranaguá, não se surpreendeu com a atitude da atual diretoria do Rio Branco. A renúncia foi uma forma de  dizer aos conselheiros e aos torcedores, que faltou capacidade gerencial para a atual diretoria. O então presidente Erminho, na minha opinião, emprestou seu nome e sua carreira brilhante ao presidente do Conselho. Foi vítima dos desmandos administrativos tanto quanto os torcedores. E os verdadeiros riobranquistas se afastaram do clube. Lamentável.

VITÓRIA NA VILA FAMOSA

Um dia lá atrás, o Santos tinha um ataque de cinema, Dorval, Mengalvio, Coutinho, Pelé e Pepe. O mundo reverenciava este quinteto, ganhar do Santos era difícil, na Vila Belmiro então nem se fala. Pois bem o tempo passou e chegamos aos dias atuais, o futebol mudou para pior e o Santos também. Não ganha dos seus adversários na mesma proporção do passado, passa por uma fase de decréscimo técnico. Na terça-feira recebeu a visita dos paranaenses, jogo pela Copa do Brasil, contra o Atlhetico, que não sabia a data da última vitória. Duas equipes em busca da reabilitação. Ao natural, sem fazer muita força o CAP venceu o Santos e vai à semifinal da Copa do Brasil. O time do Lazaroni, atual técnico do Atlhetico fez o necessário para vencer. Defesa bem postada sempre, meia cancha de boa marcação e bola para o Terans e Nikao, os dois craques do time. Simples assim.

PELÉ UM SER HUMANO

Um dia a imprensa francesa disse que o Garrincha era de outro planeta, esta mesma imprensa declarou mundialmente que o Pelé era o Rei do futebol. Como amante do esporte sou fã de muita gente boa, Oscar no basquete, minha rainha da bola ao cesto  é a Hortência, meu piloto preferido é o Emerson Fittipaldi, como esquecer do João do Pulo e do Joaquim Cruz, e assim vai. Na bola Pelé, Maradona, Garrincha, Didi, Airton, Calvet, Cruyf, Messi, Ronaldinho Gaúcho, Falcão, Carpegiani, João Severiano, Ademir da Guia, Dirceu Lopes, Odair, e tantos outros. Todos craques. Porém, o Pelé era diferente, tinha preparo físico diferenciado para sua época, antevia a jogada, fazia gols, driblava, pique curto e longo, cabeceio, domínio de bola, fazia tudo com simplicidade e perfeição. Um Rei. Agora o corpo do nosso Pelé anda cobrando tantas faltas e tantos jogos em tão pouco tempo. Agora alguns falam mais da sua vida particular do que da sua carreira. Agora julgam o Rei como se ele fosse um vagabundo. Exalto sua carreira e suas virtudes, os equívocos não me competem, até porque pouco sei a respeito. Este assunto é com o Pai Maior, e como sabem, sou apenas mais um pecador. Ave, Pelé.

LAMPIÃO E MARIA BONITA

Acho que fui mordido pela mosca azul da nossa história, gosto de saber sobre os heróis e personagens do nosso passado. Um deles é o famoso Lampião, cantado por alguns como bandido e assassino, por outros como justiceiro dos pobres e oprimidos. Agora duas feras da literatura vão fazer uma série sobre o Lampião e sua companheira Maria Bonita, me refiro ao George Moura e Sérgio Goldenberg. Estão pesquisando e escrevendo sobre este brasileiro questionável. Ladrão, assassino, amante, justiceiro, carinhoso, sábio, amoroso, cruel… Estou na fila para ver a série sobre o casal romântico os verdadeiros Guerreiros do Sol.

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