A cidade está vestida de vermelho e branco, como há muito não se via. Os torcedores andam eufóricos com a reação do Leão da Estradinha, teremos, com certeza, casa cheia. A expectativa é de uma partida difícil, quem sabe decidida nos detalhes, portanto todo cuidado é pouco. O Cianorte também faz uma campanha de recuperação, está apenas um ponto atrás do Rio Branco. O fato de jogar em casa na histórica Estradinha, pode nos favorecer, desde que o time e a torcida estejam irmanados, até nos momentos de dificuldades da decisiva partida. Estarei com vocês pelas ondas da Rádio Ilha do Mel, afinal domingo teremos o jogo do ano.
A MORTE DO NARRADOR
Como todos sabem, o narrador Rafael Henzel foi um dos sobreviventes do desastre da Chapecoense em 2016, na Colômbia. Rafael escreveu um livro sobre o fato e suas consequências, se tornando conhecido no mundo todo. Trabalhava normalmente na rádio Oeste, foi jogar uma pelada com os amigos em uma chácara, teve um infarto e faleceu. Fico a pensar, os desígnios de Deus têm dia e hora marcada.
RESPEITAR SEM TEMER
Volto à decisão de domingo contra o Cianorte… Noite destas, comentei para a rádio Cidade o jogo Paraná 1 a 2 Cianorte em plena Vila Capanema. Algumas lições daquele jogo, a zaga alta do Cianorte é boa na bola aérea defensiva e perigosa nas faltas ofensivas a seu favor. O contra-ataque tem qualidade de definição. Pequenos detalhes que podem fazer a diferença no grande jogo. O contraveneno com certeza o Rio Branco está preparando em segredo. Para vencer é preciso respeitar o adversário, entretanto sem temer.
FRIO NA BARRIGA
Em dias que antecedem uma decisão, é costume se dizer que os atletas sentem um frio na barriga, poucos são os indiferentes. Faz parte do show. Controlar a ansiedade sem diminuir a responsabilidade não é tarefa fácil. Ainda bem que temos a experiência do Norberto Lemos no comando.
