MADUREIRA 80 ANOS

Não é comum unanimidade no futebol. Alguns gostam de determinados jogadores e outros não. Porém, o Carlos Roberto Ferreira, mais conhecido por Madureira, conseguiu a famosa unanimidade. Todos que viram o “baixinho invocado” jogar são seus fãs, disse todos. Não era alto, porém forte, driblava como poucos, tinha garra e classe e fazia gols como ninguém. Um atleta de futebol que aliou técnica e determinação. Fato raro na bola. Seus dribles ou suas arrancadas eram mortais para as defesas rivais.

Em Curitiba jogou primeiro pelo Ferroviário, um timaço, deitou e rolou. Depois jogou um brasileiro pelo Athletico, tinha como companheiros entre outros Sicupira e Zé Roberto. Coitada das zagas adversárias. Foi um atleta disciplinado, por onde passou deixou sua marca, Grêmio, Próspera, Metropol, Palmeiras, entre outros, sempre com desempenho acima da média.

Neste sábado o querido Madureira faz 80 anos, daqui mandamos um forte abraço ao eterno craque e sua querida família. Saúde e paz para todos.

O CALENDÁRIO RUBRO-NEGRO

São tantos os campeonatos e jogos, que às vezes o colunista e os torcedores são traídos pelas datas e competições. Neste sábado, às 21 horas, o vice-líder Palmeiras recebe o Athletico, nono colocado. Para quem já flertou com a liderança por algum tempo, está ficando cada vez mais difícil para o rubro-negro buscar uma vaga na Libertadores da América. Muitas competições em tempos de pandemia, sem peças de reposição à altura, viagens, contusões, tudo isto somado, fez o time cair de produção. Aos poucos chegam reforços, o que pode ajudar na busca de uma melhor colocação na tabela do nacional. Na verdade, o calendário com pandemia, somente atrapalhou o futebol. Para jogar em alto nível é necessário tempo, qualidade de trabalho e peças de reposição. Os clubes pagam um preço alto, tecnicamente falando, pelo apertado calendário do futebol brasileiro e sul-americano.

LUTA PELO ACESSO

Como temos jogos na série B em todos os dias e horários do final de semana, comento a rodada na próxima coluna. Os coxas estão embalados no G4, o Operário luta para chegar entre os quatro melhores e o Londrina briga para permanecer na segundona. Enquanto isto, Cascavel F.C. e Cianorte estão buscando vaga na série C e o Paraná e o Rio Branco vão caindo de série.

O APELIDO DO MADUREIRA

O garoto Carlos Roberto era fanático torcedor do Fluminense, o tricolor dos cariocas. Em um aniversário sua mãe foi comprar um presente para o menino Carlos, pediu na loja uma camisa tricolor. O balconista não tinha a camisa do Fluminense, porém tinha a do Madureira, velho clube do subúrbio carioca.” Minha senhora, aqui a camisa tricolor para seu filho.” No bairro todos começaram a chamar o menino Carlos, de Madureira por causa da camisa. Assim nasceu o craque de bola, num drible do balconista na mãe do Carlos.