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Valmir Gomes

Lucidez no esporte

Confesso não conheço e não tenho a mínima aproximação com o departamento de Marketing do Paraná Clube.

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Confesso não conheço e não tenho a mínima aproximação com o departamento de Marketing do Paraná Clube. Porém toda vez que lança um material publicitário referente ao clube, faz com inteligência. Agora mostra um vídeo sobre o futebol em tempos de Coronavírus, convenhamos uma lição para muitos clubes que se julgam donos do futebol brasileiro. Se ainda não assistiram, não sabem o que estão perdendo. Na mesma esteira, o dirigente do Botafogo-RJ, senhor Carlos Augusto Montenegro, faz um pronunciamento público que merece reflexão. “Jogar bola agora, são homicidas. O Paraná Clube e o Botafogo mostram lucidez no esporte em tempos de pandemia. Impossível neste momento jogar futebol, temos uma Vila Capanema de mortos, nem um gol merece comemoração neste cenário fúnebre. Calma, minha gente.

GOL DE MATOSAS

Se não estou enganado, foi num domingo do meio do ano de 1996, jogavam na Estradinha Rio Branco X Atlético, campo embarrado, tinha chovido muito antes do jogo, quase sem condições. Lá pelos 20 minutos do segundo tempo, numa disputa de bola alta da intermediária do Leão da Estradinha, Matosas, o meia uruguaio do rubro-negro, disputa uma bola quase perdida com um meia cancha do Rio Branco. Entre tombos e dribles, o Matosas leva de roldão a nossa defesa até a entrada da área. Na saída do Guapo, com um toque genial faz o gol que daria vitória ao Atlético. Quase impossível fazer um gol de placa, com o campo naquelas condições. Matosas, um craque, hoje treinador. Foi o mais belo gol contra o meu time na Estradinha. Histórias da bola.

O ESPORTE E O VÍCIO

São raros os atletas de futebol que não possuem o vício do jogo, seja ele de cartas, ou as famosas máquinas, hoje também pela Internet. Por viverem enclausurados nas seguidas concentrações, os atletas de futebol acabam jogando carteado, os mais modernos jogam pela Internet. Quase todos jovens com bons salários e tempo ocioso. Um bom motivo para jogar, seja o jogo que for. Agora leio que o Michael Jordan, o Pelé do Basquete, é até hoje jogador, não de Basquete, de cartas. Conheço técnico de futebol de time grande, que joga uma barbaridade, às vezes ganha, quase sempre perde. Como todo vício pernicioso.

SAUDADES

Confesso ando com saudades de bater um papo com o José Carlos Possas, falar do Rio Branco e da política lá na sua Tibagi. De almoçar com o amigo João Carlos Carmezim no Carmello, de conversar na redação da Folha do Litoral com Gebran, Guru e Aline, de trocar ideias com os Linhares, Flávio e Alex na Rádio Ilha do Mel. De andar pelas ruas da querida Paranaguá, tomar um café com o Angel Salgado, Valdir Braz, Amilton Aquim, Dr. Mário Percegona, de fazer um lanche na Casa do Salgado do amigo Wassin Laden, enfim de andar pelas ruas da minha querida Paranaguá, conversar com os parnanguaras famosos ou anônimos. Gosto de todos eles.

FAMÍLIA ROQUE

Conheci Mário Roque o saudoso prefeito como presidente do Rio Branco, fiz uma amizade com ele para toda vida. Franco, trabalhador, honesto, sem papas na língua, sempre me tratou bem. Depois conheci Marquinhos Roque, seja como vereador ou presidente do Rio Branco ou da Câmara Municipal, foi a mesma pessoa. Educado, calmo, cortês, um gentleman. Agora estou conhecendo Marcelo, o atual prefeito, pouco tenho falado com ele, nas vezes que conversamos foi atencioso e comprometido com os problemas da cidade, bem como o saudoso pai. Imagino não ser fácil administrar Paranaguá, ainda mais agora em tempos de Covid 19. Acompanho seu trabalho e da sua boa equipe, na luta por melhores dias para o seu povo. Que o querido Mário Roque de onde estiver, com sua luz própria, ilumine sua família e os parnanguaras.

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