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Valmir Gomes

BENTO, O GOLEIRO

O time de bairro, como seu CEO Petraglia chama o Clube Athletico Paranaense

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BENTO, O GOLEIRO

O time de bairro, como seu CEO Petraglia chama o Clube Athletico Paranaense, jogou contra o poderoso River Plate da Argentina pela Libertadores da América na terça-feira. Com Covid-19, seus dois goleiros titulares foram afastados temporariamente, restou ao CAP escalar o menino Bento no gol. A sonhada oportunidade apareceu em um jogo internacional. Quando a bola rolou, o River se impôs e atacou. Foi quando a defesa rubro-negra mostrou sua eficiência, liderada pelo grande zagueiro Thiago Heleno, suportou a pressão inicial dos argentinos. Aos poucos, começava a se destacar o jovem goleiro Bento, principalmente por sua tranquilidade e segurança. O jogo andou e terminou empatado em 1 x 1, com melhor atuação atleticana na segunda etapa. A rigor ninguém jogou mal no time do Paulo Autuori, porém Thiago Heleno, na zaga, foi um gigante, Weligton, um termômetro na meia cancha, Walter que entrou na segunda etapa, foi cerebral, e o novato goleiro Bento estreou jogando um partidaço, parecia um veterano. O Athletico não venceu o jogo, porém ganhou um goleiro. Parabéns, Bento.

FERNANDO VANUCCI

Os mais velhos como eu, viram e ouviram por anos o Fernando Vanucci dar show de competência e bom humor no esporte da Globo. Seu bordão “alô, você” foi por toda vida sua marca registrada. Alegre, divertido, bem informado, fazia sempre participações agradáveis de se assistir. Marcou época na Globo. Nos deixou aos 69 anos, enlutando o esporte do Brasil.

PEPE E PELAIPE

Gente do esporte, ficamos felizes pela recuperação da Covid-19 de duas pessoas ligadas ao futebol. Na sua passagem pelo Atlético Paranaense, fiz boa amizade com o então técnico Pepe. Homem conhecedor do futebol, contador de histórias e o maior goleador do Santos depois do Rei Pelé. Um espírito iluminado. O outro é o Paulo Pelaipe, diretor do Grêmio, Flamengo e agora no Coritiba. Entende de futebol como poucos, por onde passou fez bom trabalho. Amigo pessoal de um grande amigo meu, o Laerte Pinheiro, que estava preocupado com a saúde do Pelaipe. Recuperados, os dois esportistas vão servir de exemplos positivos para toda classe. Saúde, meus brothers!

QUEDA DO PARANÁ

Faz tempo que o tricolor da Vila Capanema não vence um jogo na segundona, mudança no comando técnico e mudanças no time a cada jogo mais atrapalham do que ajudam. Sem diálogo na diretoria, fica difícil fazer futebol competitivo, o Paraná Clube virou um time de dono, pagando um preço alto por isto. O seu presidente precisa rever conceitos, buscar diálogo e unir o clube. Caso contrário vai passar trabalho para se manter na segunda divisão.

UMA HISTÓRIA DO PEPE

Nesta coluna, falando do Pepe, lembrei de uma história que ele me contou em um jantar ao lado do Carneiro Neto. Disse o Pepe para nós. “Na copa de 1958, o titular seria eu, meu reserva era o Canhoteiro ponta do São Paulo. Me machuquei, o Canhoteiro também com gravidade, foi dispensado, daí veio o Zagallo, eu continuei fazendo tratamento. Zagallo jogou a primeira e a segunda partida, nunca mais saiu do time, foi campeão mundial com méritos”. Histórias da bola.

PONTAS INESQUECÍVEIS

Nesta esteira, vou falar de dois ponteiros esquerdos espetaculares. Canhoteiro era um artista com a bola, driblava com facilidade incrível, era o Garrincha do lado esquerdo. Como Garrincha, gostava de um trago e das noitadas, isto atrapalhou sua carreira. O outro ponteiro fora de série foi Nilson Borges, que jogou anos no Atlético sem h. Nilson Borges driblava uma defesa inteira, meio metro de grama, era um latifúndio para ele. Seu cruzamento perfeito, fez do Sicupira o maior goleador da história do Atlético. Um gênio o querido Nilson Borges. Dois ponteiros esquerdos inesquecíveis.

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