Valmir Gomes

As derrotas do Atlhetico

O sucesso do time do Petraglia nos últimos anos, está sendo ofuscado pelas seguidas derrotas no Campeonato Nacional. Afinal, o clube exemplo do Brasil está há muito tempo sem vencer ...

Coluna Valmir Gomes

O sucesso do time do Petraglia nos últimos anos, está sendo ofuscado pelas seguidas derrotas no Campeonato Nacional. Afinal, o clube exemplo do Brasil está há muito tempo sem vencer um jogo no brasileirão, pior perde mais do que se podia imaginar. Agora tomou uma atitude, a dispensa do técnico, uma manobra corriqueira no futebol brasileiro. Para analisar as derrotas seguidas, temos que fazer uma análise do trabalho técnico e das individualidades do time. Com uma defesa regular, uma meia cancha em eterna formação e um inexistente ataque, vive das individualidades do goleiro Santos, do zagueiro Thiago Heleno, dos lampejos do meia uruguaio David Terans e da categoria do Nikão. Convenhamos, é pouco para um clube modelo. A torcida espera um técnico de primeira divisão e reforços.

O EXEMPLAR CASCAVEL
Faz algum tempo, uns três anos mais ou menos, o ex-árbitro e atual Deputado Federal Evandro Rogerio Romann me deu a ficha do Cascavel. “Um clube organizado que vai dar uma resposta muito boa a sociedade do Paraná”. O tempo passou e o F.C. Cascavel só vem dando razão ao Evandro, o time responde no campo a organização do clube, seu presidente Valdinei Antônio da Silva, faz um trabalho administrativo digno de elogios. Agora decide sua continuidade na série D e também está na final do nosso Campeonato Paranaense. Temos no Operário de Ponta Grossa e no Londrina exemplos de organização recente que deram resultados no campo, agora o Cascavel segue o mesmo rumo. Quem sabe o Azuriz também. O exemplar Cascavel colhe os frutos da sua organização.

O CRAQUE ADOILSON
O Paraná Clube tinha um time de respeito na década de 90, tanto que foi várias vezes campeão paranaense e também brasileiro da série B. Certa época chegou para sua meia cancha, um magro vindo de São Paulo com passagem pelo futebol de Maringá. Era Adoilson Costa, mais conhecido como Adoilson. Aos poucos foi impondo sua categoria, colocou a camisa titular e não tirou mais. Jogava fácil, até parecia desinteressado da bola, só parecia, quando se apossava dela a tratava com carinho. Era amante da bola, só toque de classe. Ainda era goleador, fazia cada gol mais bonito do que o outro. Saudades do futebol limpo e clássico do Adoilson. Felicidades por seu aniversário, obrigado pelos shows das quartas e domingos. Vida longa meu craque.

A VOLTA DA NORMALIDADE
Aos poucos estamos recuperando o tempo perdido dentro da nossa casa, sim ficamos presos em casa pelos cuidados com nossa saúde e dos nossos parentes e amigos. Não é fácil perder a liberdade e os ganhos de uma hora para outra. Muitas mortes pela Covid e muitas dificuldades, um aprendizado sem tamanho. Ninguém passou incólume neste período. Estamos nos recuperando de tudo, saúde mental e física, sim todos fomos atingidos na saúde. Parte financeira, todos fomos atingidos na parte financeira. Agora estamos com a volta da normalidade. Neste momento, desculpe o seu parente por algum desaforo. Todos estavam descontrolados. Desculpe sua esposa ou esposo, por ter sido grosso em algum momento. Desculpe seu filho, afinal as crianças e os jovens, perderam a liberdade e se desequilibraram. Me desculpem se em algum momento fui rigoroso com meu personagem na coluna ou com vocês leitores. Também sofri os rigores da pandemia. Menos mal que tive uma família querida e amigos do peito, menos mal que tive esta coluna para trocar ideias com vocês, menos mal que tenho fé nos espíritos de luz, que nos amparam. Graças a DEUS o pior já passou. Boa semana a todos.

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